21/01/2025
Um novo ano começou e muitas pessoas já estão lidando com a compra da lista de materiais escolares e enfrentando o desafio de se desfazer dos antigos. Para que cadernos e apostilas usadas sejam descartados de forma correta, uma boa alternativa é o projeto Estação Preço de Fábrica, idealizado pela startup Green Mining, pioneira em logística reversa inteligente. Nele, qualquer pessoa pode vender esses resíduos, conseguindo, assim, uma renda extra e ainda colaborando com o meio ambiente, pois todo o material será reciclado.
Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, explica que os livros e cadernos precisam estar sem espiral e as folhas podem conter escritas/impressões. Porém, não são aceitas folhas com tinta, como gauche, e desenhos feitos com canetinhas hidrográficas (tinta umedecida por meio de uma ponta de feltro). As capas, se não estiverem plastificadas, podem ser entregues separadamente se forem de papelão ou papel cartão.
“Conseguimos propor valores que são pagos nas usinas de reciclagem porque otimizamos todo o processo. Quando os materiais são entregues na Estação, encaminhamos diretamente para as usinas que fazem o processo de reciclagem”, conta o executivo.
O projeto Estação Preço de Fábrica possui unidades em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Tocantins. Na unidade de Embu das Artes (SP), o hub para a venda dos materiais está instalado dentro da fabricante de embalagens Ibema, local onde o processo de reciclagem de papel, papelão e papel cartão é realizado. “O papel que antes seria descartado de forma incorreta e poluiria o meio ambiente é reutilizado e transformado em novas embalagens”, finaliza Rodrigo Oliveira.
Além dos materiais escolares, é possível vender nas Estações embalagens de vidro, plástico PET, papelão e papel cartão.Para além de descartar os itens que não têm mais serventia, é preciso ainda realizar a compra de novos materiais escolares. Momento de empolgação para as crianças, mas nem tanto para os adultos responsáveis – visto que os preços do material escolar subiram mais de 8% em 2025, segundo levantamento da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.
Max Bianchi Godoy, professor de Administração do Centro Universitário de Brasília (CEUB), lista dicas para economizar no material escolar e driblar a alta nos preços.
1. Planeje antecipadamente
Antes de realizar qualquer compra, elabore uma lista detalhada baseada na lista da escola e busque estabelecer um limite de orçamento para evitar exageros. Para tanto, pode fazer uso de ferramentas de planejamento financeiro, tais como aplicativos de controle de gastos, ou mesmo fazendo uma planilha.
2. Aproveite materiais antigos
Uma das estratégias mais efetivas e antigas para se economizar é tornar o reaproveitamento uma tradição familiar: estojos, mochilas e cadernos com folhas em branco ainda podem ter anos de vida útil. Além de reduzir despesas, essa prática ensina às crianças o valor do consumo consciente.
3. Compare preços online
Quem compra online com planejamento, economiza tempo e dinheiro. Pesquise preços em marketplaces e use comparadores de preços online. Muitos sites oferecem descontos exclusivos para pagamentos via PIX ou carteiras digitais.
4. Compre estrategicamente em diferentes lojas
A compra em diferentes lojas pode parecer trabalhosa, mas traz vantagens. Divida os itens entre estabelecimentos com melhores preços em cada categoria, aproveitando promoções, que costumam aparecer na segunda quinzena de janeiro.
5. Fique de olho em artigos genéricos e reutilizáveis
Em diversos materiais, observa-se que algumas marcas menos conhecidas tendem a oferecer boa qualidade por preços bem mais baixos, sobretudo por essas investirem menos em propaganda que outras.
6. Negocie sempre
Se possível, pague à vista e solicite descontos. O PIX é um aliado para negociações diretas, eliminando taxas administrativas e tornando o pagamento vantajoso tanto para você quanto para o lojista. Tente falar com o gerente ou responsável se tiver negativa do vendedor, que costuma receber comissões.
7. Se puder, não parcele
Parcelamentos parecem atrativos, mas cuidado: juros embutidos podem tornar a compra muito mais cara. Avalie o valor total das parcelas e compare com o preço à vista. Outro aspecto é que o parcelamento diminui a disponibilidade financeira dos próximos meses e outros gastos e necessidades podem surgir.
8. Reutilize e repasse
Existem sebos e grupos de troca em redes sociais direcionados à aquisição de livros didáticos, mochilas e uniformes. Em alguns casos, a economia pode chegar a 50%, sem perder qualidade. Vale consultar lojas especializadas na venda de materiais didáticos usados.
9. Faça estoques e compras inteligentes para materiais de alta rotatividade
Alguns materiais, como papel, canetas e itens de alta rotatividade são mais baratos quando comprados em grandes volumes. Pode-se unir a outros pais e responsáveis e negociar descontos ao adquirir grandes quantidades e, assim, garantir o estoque para todo o ano.
10. Compre junto para economizar mais
A criação de grupos de pais em redes sociais ou via aplicativos de mensagens pode ser muito útil para unir forças para compras coletivas e indicações de lojas com preços de material escolar mais baratos. Essa estratégia permite ampliar as pesquisas, trocar informações sobre fornecedores confiáveis, dividir custos e obter descontos por compras de maior volume.
Veja onde encontrar uma Estação Preço de Fábrica clicando no CicloVivo
Dezenas de arraias são flagradas na beira da Praia do Farol, em Arraial do Cabo; vídeo
21/01/2025
Material escolar usado vale dinheiro em projeto sustentável
21/01/2025
Agricultor transforma área de pastagem e terreno degradado por enxurrada em símbolo de preservação no ES
21/01/2025
Lei no Mato Grosso reclassifica área da Amazônia em Cerrado
21/01/2025
Manaus inicia plantio de 15 mil árvores em espaços públicos
21/01/2025
Como o Brasil poderia melhorar a destinação do seu lixo
21/01/2025