UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Vento alcança segundo lugar na matriz energética do Brasil

11/04/2019

O crescimento vertiginoso da energia eólica no Brasil foi responsável pela quebra de um recorde importante no mês passado. A força do vento ultrapassou em capacidade instalada a hidrelétrica de Itaipu, alcançando a vice-liderança no ranking da matriz elétrica do país, atrás apenas da hidroeletricidade. A informação obtida em primeira mão pelo blog leva em conta os dados apurados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEólica) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em números, apesar da eólica ser uma fonte intermitente de energia (a geração oscila de acordo com a dinâmica dos ventos) os mais de 7 mil aerogeradores espalhados pelo país em 601 parques eólicos somaram em abril 15 GW de capacidade instalada, superando os 14 GW da Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas de Três Gargantas, na China (18 GW).
Para ilustrar a nova posição do vento na matriz elétrica do Brasil, a Associação Brasileira de Energia Eólica produziu o gráfico abaixo onde se vê a contribuição de cada fonte de energia separada por fonte primária, ou seja, de acordo com o recurso utilizado para a geração. Normalmente esse cálculo da matriz elétrica reúne em um só grupo todas as diferentes fontes de combustível fóssil (petróleo, carvão mineral e gás natural). Quando se dividem essas fontes, a energia eólica se destaca.
A hidroeletricidade lidera o ranking com 63,9% do total (104,5 GW), seguido do vento com 15,1 GW (9,2%), biomassa com 14,8% (9 GW), gás natural com 13,4 GW (8,1%), petróleo com 9,9 GW (5,4%), carvão mineral com 3,3 GW (2%), solar com 2,1 GW (1,3%) e nuclear com 2 GW (1,2%).
Uma caprichosa combinação de ventos regulares com um modelo inovador de contratação de projetos por leilão (quando o governo prioriza os preços mais baixos pela maior oferta de energia) explica o sucesso da energia eólica no Brasil.
Além disso, a exuberância dos ventos na região Nordeste (que concentra 86% de toda a energia eólica produzida no país) turbina os investimentos no setor. O blog já ouviu de diferentes investidores estrangeiros a mesma explicação sobre o diferencial do litoral nordestino quando o assunto é energia eólica: “É o melhor vento do mundo!”. A diferença está no chamado fator de capacidade, que é o percentual médio de produção efetiva obtido pela conversão do vento em energia. Enquanto no mundo o fato de capacidade está em 25%, no Brasil esse índice chegou no ano passado a 42%. No Nordeste, em plena safra de vento que vai de junho a novembro, o fator de capacidade chega a ultrapassar os 80%. Isso explica a predominância dos parques eólicos na região.

Leia mais no G1

Novidades

Bairro de São Cristóvão vai abrigar programa de enfrentamento de mudanças climáticas no Rio

18/04/2024

Conhecido como o “bairro imperial”, por ter abrigado a residência carioca da família real portuguesa...

Agentes de endemias de Meriti recebem novos equipamentos de trabalho

18/04/2024

A Secretaria de Saúde de Meriti realizou a entrega dos novos materiais de trabalho dos agentes de co...

Primeiro anuário Lixo Zero do Brasil é lançado em São Paulo

18/04/2024

No dia 10 de abril, São Paulo recebeu o fórum “A Nova Economia é Lixo Zero”, primeiro grande evento ...

Casa na Serra da Mantiqueira é exemplo de arquitetura sustentável

18/04/2024

A Serra da Mantiqueira é sinônimo de tranquilidade e conexão com a natureza. E é lá, mais especifica...

Nasa homenageia brasileiros por pesquisa de placas solares flexíveis

18/04/2024

Uma pesquisa realizada por alunos do curso de Engenharia Civil da Estácio Rio Grande do Sul sobre o ...

Índia vai subsidiar energia solar para 10 milhões de famílias

18/04/2024

Garantir energia limpa para uma população de cerca de mais de 1,4 bilhão de pessoas é um desafio gig...