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Estado do Rio fica desabastecido de inseticida, após compra de 300 mil litros de produto incompatível

13/06/2019

Os estoques do inseticida utilizado no controle do mosquito Aedes aegypti adultos estão abaixo dos níveis ideiais no estado do Rio. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com o órgão, a compra pelo Ministério da Saúde de um produto incompatível com os equipamentos disponíveis gerou um déficit de 300 mil litros nas reservas estaduais.
Em audiência na Assembleia Legislativa do estado (Alerj) realizada nesta segunda-feira, Mário Sérgio Ribeiro, superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES, explicou que problemas de formulação no inseticida comprada geraram entupimento dos equipamentos nos quais o produto era usado. De acordo com representantes da SES, embora a vistoria de casas seja hoje a forma mais eficiente de controle do mosquito, o inseticida ainda é usado em situações pontuais - como regiões com grande número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
"Cerca de 80% dos criadouros são encontrados em residências", afirmou a SES em nota.
Procurado, o Ministério da Saúde informou que não há previsão de envio de novas remessas inseticidas cheguem ao Rio, mas afirmou que a compra do produto também pode ser realizada pelos governos estaduais.
"É importante informa que o uso do adulticida é a última estratégia de enfrentamento ao problema da zika, dengue e chicungunha, visto que, nesta fase, o mosquito já atingiu a fase adulta. A medida mais eficaz é a eliminação de focos de multiplicação do mosquito (água parada), evitando que eles nasçam. Por isso, o envolvimento da sociedade é fundamental", defenderam representantes do Ministério em nota.
Números contabilizados pela SES mostram que os casos de chicungunha no Rio entre janeiro e junho saltaram de 24670 em 2018 para 41888 no mesmo período de 2019, um crescimento de 70%. Em algumas regiões, como a capital, a situação já é caracterizada por especialistas como uma epidemia . Três das 10 pessoas que morreram em decorrência da doença no estado em 2019 viviam na cidade do Rio.
- A tendência é que tenhamos menos casos nos próximos meses. Isso vai acontecer devido à queda das temperaturas durante o inverno e não ao controle eficiente do mosquito - afirmou em entrevista recente sobre o tema Roberto Medronho, médico e professor titular de epidemiologia da UFRJ.
A quantidade de pessoas com dengue entre janeiro e junho no Rio também aumentou de 10676 em 2018 para 20622 em 2019. Já no caso da Zika, as contaminações no período tiveram um recúo de 43%. Em 2018, foram 1753. Em 2019, 1005.

Fonte: O Globo

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