
23/01/2018
Um macaco foi encontrado morto em um condomínio no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira. O animal foi recolhido pelo Centro de Controle de Zoonoses e encaminhado para a realização de exames no Instituto Jorge Vaitsman, que vão identificar se a causa da morte está relacionada à febre amarela. O material coletado nos testes será encaminhado para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com a Vigilância Sanitária, desde o início do ano, 26 macacos apareceram mortos no município do Rio. Do total, 18 animais foram analisados e o material foi encaminhado para a Fiocruz. Oito deles foram encontrados impróprios para análise (em estágio de deterioração avançado ou sem órgãos). Dos que foram testados, até o momento, não há comprovação da presença do vírus da febre amarela. De todos os animais encontrados mortos no município do Rio, 10 têm indícios de morte por envenenamento ou em decorrência de algum trauma.
Segundo a subsecretária de Vigilância Sanitária, a médica veterinária Márcia Rolim, o número de animais analisados este ano é mais que o dobro do que o recebido no mesmo mês do ano passado, em que sete casos foram encontrados no município.
— Nós estamos muito assustados com o número de animais que estamos recebendo. Em 2017 recebemos sete animais no município e sete do Estado. Esse ano, já recebemos 64 animais no estado do Rio. Isso é um alerta porque estamos fazendo as necrópsias e estamos vendo que a maioria das causas de morte têm sido politraumatismo ou envenenamento. Isso significa maus-tratos. Os animais chegam para a gente com lesões de espancamento, mutilados. No município não houve qualquer relação com a doença — disse.
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