14/01/2025
Dentro de um projeto-piloto para a redução de emissões de gases de efeito estufa, um ônibus movido a gás natural e biometano já está circulando na linha 415T (Duque de Caxias—Barra da Tijuca). O programa, intitulado “RJ Mobilidade Sustentável”, foi lançado nesta segunda-feira no Palácio Guanabara.
O modelo utilizado no percurso tem tecnologia a gás híbrida, capaz de reduzir em até 20% as emissões de dióxido de carbono (CO2) — principal agente do aquecimento global — em relação aos ônibus movidos a diesel, além de quase 90% das emissões de material particulado e óxidos de nitrogênio, poluentes associados à maior incidência de doenças cardiovasculares.
Segundo o governador Cláudio Castro, a ideia é transformar o estado em um “hub de tecnologia”. Além do coletivo empregado na linha entre Caxias e a Barra, um outro ônibus também está em circulação, mas fazendo um serviço rodoviário, no percurso entre o Rio e Barra Mansa, no Sul Fluminense.
— Não só possuímos um papel fundamental na transição de matriz energética do estado e do país, como também um enorme potencial econômico a ser explorado — disse Castro, sobre a iniciativa, fruto da parceria entre o Detro e as Secretarias de Transporte e de Energia e Economia do Mar.
O edital de licitação das linhas de ônibus intermunicipais, que ainda será lançado, exigirá que parte da frota utilize energia limpa. Não há, no entanto, previsão para que todos os coletivos sejam substituídos.
Outra iniciativa que viabilizará o uso de veículos movidos a gás natural e biometano é o programa Corredores Sustentáveis, que terá 14 postos de combustíveis — adaptados para veículos pesados — distribuídos na Via Dutra, na Rodovia Washington Luís e na Rio-Magé, o que permitirá que caminhões e ônibus possam trafegar entre Rio e São Paulo emitindo menos gases do efeito estufa.
Em um posto não adaptado, um veículo pesado a gás precisaria ficar parado entre 45 a 50 minutos, dificultando a operação e impondo mais custos logísticos. No posto adaptado, o tempo cai para 15 minutos.
A meta é expandir o projeto para Minas Gerais e Espírito Santo. A troca do diesel por gás pode resultar em 52 toneladas de CO2 a menos na atmosfera a cada mil veículos, equivalente à preservação de 200 árvores.
Fonte: Extra
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