12/12/2024
Buscando incentivar jovens estudantes a desenvolverem soluções tecnológicas criativas para resolver problemas sociais e ambientais, a marca Samsung realiza globalmente a competição Solve for Tomorrow. Neste ano, entre os dez finalistas estiveram projetos de sustentabilidade, segurança rodoviária, sustentabilidade, construção civil, saúde e educação inclusiva. Em sua 11ª edição no Brasil, foram premiados seis projetos de estudantes dos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e São Paulo. Abaixo trazemos os projetos vencedores e outros destaques.
Em primeiro lugar na categoria Vencedores Nacionais ficou o projeto ‘Filtropinha: dos Resíduos aos Recursos’, da Escola Técnica Estadual Professor Paulo Freire, no munícipio Carnaíba, Pernambuco. As segunda e terceira posições ficaram com os projetos ‘H.E.R – Hand Exoesqueleton for Rehabilitation’ e ‘E-Vision: Transformando a Educação com Tecnologia Inclusiva’, dos Estados de São Paulo e Ceará, respectivamente.
O H.E.R foi criado com o objetivo de facilitar o processo de reabilitação física de pessoas com dificuldades motoras. O grupo é formado pelos alunos Eduardo da Silva Pimentel, Iago Marinho Galdino Martin, Kassia Regina Pereira Fernandes, Kauã de Oliveira Lino e Rafael Bogos dos Santos, com orientação da professora Elaine Ronconi e parceria da professora Andrea Rodrigues da Cunha.
O estudante Eduardo explica por que ele e seus colegas decidiram criar o exoesqueleto. “A motivação por trás do ‘HER’ surgiu de uma vontade muito forte de ajudar pessoas que enfrentam desafios motores nas mãos. Durante nossas pesquisas e conversas com profissionais da saúde, percebemos o quanto a reabilitação de movimentos pode ser um processo difícil, tanto para os pacientes, quanto para os profissionais que os acompanham. Por isso, desenvolvemos um protótipo que pudesse facilitar essa jornada, trazendo mais esperança e resultados efetivos”.
O exoesqueleto de mão “HER”, segundo Eduardo, foi projetado para auxiliar a reabilitação de pessoas que não têm a coordenação motora fina, seja por consequência de acidente ou doenças neurológicas, como a dispraxia. “O exoesqueleto funciona se adaptando à mão de cada usuário. O que torna o ‘HER’ único é a sua capacidade de personalização. Ele foi desenvolvido para se ajustar às necessidades específicas de cada usuário, oferecendo um processo de reabilitação mais eficiente, com um design ergonômico, podendo ajudar na recuperação da força e da precisão. Nosso sonho é que o exoesqueleto se torne uma ferramenta mais acessível para reabilitação. Imagine poder segurar um copo de água e até mesmo escrever depois de muito tempo sem fazer esse movimento simples? É exatamente esse o impacto que queremos causar com o projeto”, complementa.
No E-Vision, equipe é formada por quatro alunas e um aluno do segundo ano do curso técnico de redes de computadores, que desenvolveram um protótipo com tecnologias de visão computacional para dar suporte a alunos com deficiência visual. O projeto é um tipo de óculos com microfone e outros recursos de voz, capaz de auxiliar na leitura de materiais impressos e na descrição de ambientes em tempo real. O aparelho informa ao usuário o que está acontecendo de forma detalhada e ainda pode tirar fotos do ambiente e de elementos específicos, além de informar data, hora e a localização em território nacional.
Os três projetos ganhadores nesta categoria foram selecionados por uma banca julgadora composta por representantes da Samsung e do Cenpec, bem como especialistas de universidades e profissionais atuantes nas áreas de educação, ciências e tecnologia, além de membros da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC), da ONG Todos pela Educação e do Colégio Bandeirantes.
A banca julgadora também atribuiu aos alunos da Escola Estadual Centro Territorial de Educação Profissional do Sisal, em Serrinha (Bahia), a menção honrosa pelo projeto ‘Bio cimento: blocos de papel para pavimentação intertravada de calçadas’, devido ao seu potencial transformador na área de construção civil, impactando a comunidade local e escolar.
Conclua esta leitura acessando o CicloVivo
Brasileiro participa de experimento nos EUA para reduzir arrotos de vacas e ajudar o clima
17/12/2024
Por que terras férteis estão se tornando desertos
17/12/2024
A ´plastisfera´ da Antártida, um novo ecossistema potencialmente perigoso
17/12/2024
´Venenoso e mortal´: o inferno de viver em Nova Déli, uma das cidades mais poluídas do mundo
17/12/2024
Agrônomo cava solo da Antártida para ´plantar´ sondas climáticas
17/12/2024
Carne de baleia é leiloada pela primeira vez em décadas no Japão
17/12/2024