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´Planeta Terra´: heróis e heroínas que trabalham duro contra a extinção de espécies

05/11/2024

Um milhão de espécies de animais habitam o nosso planeta. A atividade humana invade habitats, polui a natureza e acelera as mudanças climáticas. O mundo mais quente pode provocar uma extinção em massa - varrendo um terço de todas as espécies.
Hoje, 46 mil já estão à beira da extinção. Heróis e heroínas trabalham duro para reverter esse quadro catastrófico. Como um time na África do Sul que leva rinocerontes para longe da mira de colecionadores de chifres.
Sedado o gigante, começa uma operação delicada para içá-lo até uma área de proteção. São esforços como este que trazem esperança para o nosso...Planeta Terra.
O elefante-da-floresta vive na região central do continente africano. O que vem acontecendo com esta espécie é preocupante. Nas últimas três décadas, o número de indivíduos caiu 86%, muito por conta da caça ilegal.
O câncer foi tratado e ela está em remissão.
Uma pista chega por vídeo. ."Aqui tem 14 ou 15 presas de elefantes adultos e filhotes." Os traficantes marcam um encontro. O marfim é vendido por quilo. Pelo peso, calcula-se que uma família inteira de elefantes foi morta. O lote vale quase R$ 40 mil. A rede de ativistas avisou a polícia, e agentes no andar de cima do hotel aguardam um sinal. Nguyen não sai do disfarce e é detida junto com os criminosos.
Em um ano, a rede de ativistas da qual Nguyen faz parte ajudou a prender 140 criminosos. A espiã aceitou mostrar o rosto nessa reportagem pois esta foi sua última missão.
"Eu venho fazendo trabalho infiltrada há muito tempo. E é muito estressante", diz Nguyen
Agora volta para casa com a sensação de dever cumprido.
A cidade de Abidjã, na Costa do Marfim, serve de rota do tráfico internacional de presas de elefante. Trang Nguyen veio do Vietnã para se infiltrar numa rede de traficantes. Trang conta com o apoio de ativistas que já mapearam os nomes centrais que operam na região. Ela se disfarça de intermediária para compradores asiáticos e carrega várias câmeras escondidas.
A coragem vem de uma descoberta dolorida.
"Quando eu tinha 23 anos, recebi um diagnóstico de câncer no intestino. Quando você tem câncer, você não sabe quanto tempo vai viver, precisa viver o agora. Foi aí que decidi ser uma espiã. Não sei quando eu vou morrer, então prefiro fazer algo com propósito", lembra Nguyen.
Cada espécie ameaçada é um desafio diferente. Em Viena, a bióloga Katharina Huchler está começando um novo trabalho de conservação que vai exigir dedicação total. Katharina está prestes a se tornar mãe adotiva.
Seus bebês são vinte e oito filhotes de uma das aves mais raras do mundo: o íbis-eremita. Um favorito de caçadores, que quase desapareceu na natureza.
Os bebês nasceram num zoológico. Katharina e Helena vão treiná-los para serem soltos. As biólogas imitam os barulhinhos que fazem as mães-pássaros. E usam todo dia um uniforme amarelo, que terá uma função importante, como veremos daqui a pouco. As mães-humanas são a última imagem que eles veem todo dia... E a primeira, quando acordam.
Depois de um tempo, é preciso levar as aves para uma casa nova. Os Alpes austríacos. Numa espécie de gaiola gigante, a aproximação continua.
"Com esse gesto, eu imito o bico de uma íbis adulta, e faço esse barulho assim (som) que é como o adulto se comunica com um filhote."
O fortalecimento dos laços é fundamental pra missão final de Katharina e Helena: conduzir as aves migratórias até a Itália, do outro lado dos Alpes, onde o clima é mais quente.
"Eles sabem que vão voar, mas não conhecem a direção, nem a distância. Geralmente são as mães que indicam o caminho."
Mas como mães humanas podem guiá-los no ar? Tá aí a explicação pro uniforme amarelo! Íbis enxergam cores perfeitamente — e sabem a quem devem seguir. O primeiro voo foi só um teste. Vencido com louvor!
Mas o objetivo é bem mais alto. Cruzar os Alpes de Zillertal, um paredão de pedra e gelo. Uma travessia arriscada também para quem vai de para motor. Os pilotos são experientes e buscam as melhores rotas.
As mães estão sempre contando para não perder nenhuma das 28 aves. Sempre juntas, elas conseguem passar pelo pico mais alto.
"Além de salvar o íbis, a gente quer trazer esperança pras pessoas... Se você pode salvar uma espécie, pode salvar todas."
Pequenas vitórias que se somam, para salvar todos os habitantes do nosso imenso planeta.

Fonte: g1 / Fantástico

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