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´Planeta Terra´: veja como as mudanças climáticas estão afetando as florestas e suas espécies ao redor do mundo

15/10/2024

As florestas cobrem 30% da superfície continental da Terra. Mas, com o crescimento da população mundial, o espaço que elas ocupam no planeta está cada vez menor.
A Amazônia, uma das florestas mais importantes do mundo, fica no Brasil e tem sofrido transformações dramáticas nos últimos anos. É o que mostrou o terceiro episódio da série Planeta Terra, no Fantástico deste domingo (13).
No coração da Amazônia, a samaúma, uma árvore gigantesca que levou 200 anos para atingir 60 metros de altura, abriga uma comunidade de pequenos bichinhos e plantas que são dependentes entre si. Mas um corte pode romper milhares de conexões criadas pela natureza.
A floresta amazônica perde por dia uma área de vegetação nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo. Espécies trazidas de fora modificam o meio ambiente, transformando o que era um ecossistema complexo em uma paisagem uniforme.
O trabalho de brigadistas tem sido fundamental para salvar a vida dos bichos mais vulneráveis.
A Amazônia serve de habitat para centenas de espécies do inseto conhecido como soldadinho, que comunicam vibrando seus pequenos corpos em talos de plantas e folhas. Cada um tem um som específico, seja para atrair um parceiro, avisar aos outros que encontrou alimento ou alertar sobre algum risco. Apesar das ameaças, como o percevejo predador, as abelhas ajudam a manter o equilíbrio ao proteger os soldadinhos.
Na Uganda, na África, uma família de chimpanzés vive em na floresta há muitas gerações. Uma rodovia corta o território, colocando a vida dos animais em risco. O líder do grupo é cauteloso, a mãe dele morreu atropelada na estrada. Ainda assim, eles precisam cruzar a estrada para buscar alimento. Diariamente, centenas de chimpanzés arriscam suas vidas em situações semelhantes.
Em alguns lugares, a preservação depende do Estado, como uma reserva na região central do México, declarada área de proteção federal e patrimônio mundial da Unesco. O local é o lar de borboletas monarcas.
A cada outono, cerca de um bilhão de borboletas viajam desde o norte do continente em busca desses bosques para se reproduzir. No entanto, as mudanças climáticas têm impacto isso. Chuvas cada vez mais intensas e ventos avassaladores sacodem as árvores. Até 75% das borboletas podem morrer por causa do tempo extremo. As que sobrevivem hibernam até a primavera, quando acontece um daqueles espetáculos que só a natureza proporciona: a migração das monarcas.

Fonte: g1

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