01/10/2024
O setor de transportes é responsável por 15% das emissões de gases de efeito estufa na América Latina e Caribe, tendo grande contribuição na poluição do ar, segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). As empresas que buscam se alinhar às práticas ESG e implementar projetos de descarbonização, inevitavelmente, precisam lidar com essa questão. Entre as opções disponíveis, a inclusão de veículos elétricos na frota tem sido promissora. A junção de veículos silenciosos, com redução de emissões poluentes e rotas programadas formam o combo de sucesso para as companhias.
Uma recente pesquisa global conduzida pela Frost & Sullivan, e encomendada pela plataforma de comércio WEX, aponta que metade dos gerentes de frotas entrevistados espera que 50% ou mais de sua frota seja composta por veículos elétricos até 2030. No Brasil, o uso de bicicletas, vans e até tuk tuks elétricos já são adotados por grandes varejistas. Porém, nenhuma dessas alternativas desbanca a grande paixão das grandes cidades pelas motocicletas -, ainda que em sua versão tradicional movida a combustão.
O que poderia impulsionar as companhias a adotarem motos elétricas? Esta opção enfrenta alguns percalços: o investimento inicial mais alto, poucos pontos de recarga e a falta de conhecimento técnico sobre a manutenção (que pode dificultar o suporte e a assistência) são exemplos. Entretanto, todos esses pontos podem ser resolvidos e ainda se somar com as inegáveis vantagens. Confira abaixo alguns benefícios das motos elétricas e como as empresas podem reverter supostos desafios.
Reduzir custos é uma máxima frequente dentro das empresas. Por mais que o custo inicial de investimento em uma frota de moto elétrica seja mais elevado, os custos operacionais são recompensados porque as motos elétricas exigem menos manutenção. Gastos com correntes, óleos, filtros, por exemplo, são dispensados.
Com o aumento no preço dos combustíveis, a recarga da bateria também é mais econômica. Para exemplificar, uma moto a combustão que consome 35 km por litro e percorre 800 km por mês, tem um gasto mensal com combustível de aproximadamente R$ 132,11. No total, isso representa R$ 1.585,32 por ano. Ao optar pela moto elétrica WS125, o modelo mais utilizado da empresa Watts para frotas elétricas, o gasto cai para apenas R$ 8,89 em energia. Ao longo do ano, isso soma R$ 106,68. Portanto, a economia seria de R$ 1.478,64.
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