12/09/2024
A onda de secura que chegou ao Estado do Rio, provocada por uma combinação de fatores — em especial, a baixa umidade, a fumaça de queimadas em todo o país e a ausência de chuvas —, tem afetado a qualidade do ar, o abastecimento de água e a saúde de cariocas e fluminenses.
O boletim do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), das 17h de ontem, relativo ao monitoramento das 24 horas anteriores, informou que, das 55 estações disponíveis, quatro indicavam que a qualidade do ar estava ruim: três na Baixada Fluminense e uma em Barra Mansa. Em 27 estações, foi considerada moderada. Nessa análise, são medidos poluentes: partículas em suspensão, ozônio e dióxido de enxofre.
A situação dos próximos dias não tende a melhorar, segundo o gerente da qualidade do ar do Inea, Rafael Campos. Ao contrário.
Outra preocupação é com o risco de incêndios, considerado alto e muito alto em todo o Estado do Rio no último relatório do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), da Defesa Civil. A situação é pior em cidades como Barra do Piraí, Barra Mansa, Vassouras, Resende, Miguel Pereira, Seropédica, Japeri e Itaguaí.
— Houve mais focos de queimadas esta semana do que nas semanas anteriores, não há previsão de chuvas nos próximos dias e a umidade deve continuar baixa — sintetiza Rafael.
Na capital, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para hoje umidade relativa do ar mínima de 20% e calorão de 37 graus, em pleno inverno. O sistema de monitoramento do ar do município do Rio, no levantamento mais recente, de 11h desta terça-feira, revela que os moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, eram os que mais sofriam, com o ar classificado como ruim. No Centro e em Copacabana, a qualidade era boa; e em Pedra de Guaratiba, Bangu, Irajá e Tijuca, moderada.
Assim como o colega do estado, o gerente de monitoramento do ar da Secretaria de Meio Ambiente do município do Rio, Vinícius de Oliveira, não vê perspectiva de a situação mudar a curto prazo.
— Diria que a qualidade do ar da cidade, no momento, é moderada. Mas a tendência é piorar, por causa da falta de chuvas e das ondas de calor. A situação é mais grave em locais que têm sistemas de ventilação ruins, por seu relevo, mais confinados e distantes do mar, como é o caso de bairros da Zona Oeste.
Fonte: O Globo
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