29/08/2024
Com localização geográfica e condições climáticas favoráveis, o Rio Grande do Norte se destaca na produção de energias renováveis, sobretudo na geração de energia eólica e solar. Recentemente, o governo do estado comemorou uma marca histórica de 10 GW de capacidade de geração de energia eólica.
A instalação de 10 GW é suficiente para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas. Com pouco mais de 3,3 milhões de habitantes consumindo em média 1 GW de energia, segundo a Neoenergia Cosern, a força dos ventos pode produzir até 10 vezes mais do que a demanda.
São 304 parques eólicos em operação, que tornam o Rio Grande do Norte responsável por cerca de 30% da capacidade de geração eólica do Brasil. Outros 16 parques estão em construção e 63 já contratados, que devem somar três GWs de potência instalada nos próximos anos.
O próximo passo, segundo a governadora Fátima Bezerra, é ultrapassar a fronteira do Offshore, em conjunto com o Hidrogênio Verde. “Já foi assinado o primeiro contrato do Rio Grande do Norte para a compra e produção do Hidrogênio Verde, e melhor ainda, destinado para a construção civil, fomentando a geração de empregos”.
A declaração foi dada durante um evento realizado pelo o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) para celebrar a marca de 10 GW.
“Não podemos deixar passar em branco certos números. Esses 10 GW representam bastante coisa para o Rio Grande do Norte e, em função do seu tamanho no setor de geração de energia eólica para o Brasil, também é um número muito importante para o país”, afirmou o presidente do CERNE, Darlan Santos.
No evento, também esteve presente Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras e ex-senador do estado. “Devemos nos orgulhar que o Rio Grande do Norte era o maior produtor de petróleo em terra do Brasil e em menos de 15 anos passamos a ser o maior produtor de energia renovável em grande escala do país”, declarou.
Apesar de todas as vantagens de gerar energia renovável, a expansão das eólicas, no entanto, ainda precisa considerar os impactos socioambientais. Diversas comunidades estão sendo afetadas por projetos que não consideram seus modos de vida. Os impactos sobretudo dos projetos eólicos estão em discussão neste documento que traz inclusive sugestões para lidar com a situação.
Para além dos bons ventos, o Rio Grande do Norte também aposta na produção de energia solar. Atualmente, a energia solar representa cerca de 4% da capacidade instalada do Rio Grande do Norte, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas, a intenção é aumentar para 37% nos próximos anos. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, são 9.7 GW que entrarão em operação até 2026. Desta forma, o estado produzirá 26 vezes a energia solar que produz hoje.
Fonte: CicloVivo
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