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Centro em Alagoas reúne tecnologias sociais e replicáveis

23/03/2023

Com pouco mais de 25 mil habitantes, Piranhas é um município no sertão de Alagoas, localizado às margens do Rio São Francisco. A pequena cidade é sede do “Centro Xingó de Convivência com o Semiárido”, que reúne uma série de unidades demonstrativas de tecnologias sociais que contribuem para melhorar a vida de quem habita no sertão nordestino. Muitas das técnicas desenvolvidas consiste em aproveitar a chuva quando ela é abundante e preservá-la para momentos de escassez.
O semiárido apresenta características como altas temperaturas e chuvas escassas. Nesse contexto, aprender a lidar com a falta de água é uma questão de sobrevivência. Para contribuir com possíveis soluções de baixo custo e replicáveis, o Centro Xingó apresenta, por exemplo, diversos tipos de cisternas de captação de água de chuva, tanque de pedras, biodigestor e plantações variadas.
Ao todo, o Centro expõe 16 tecnologias sociais que apresentam estruturas acessíveis e manejos sustentáveis como: barragem base zero (diminui a velocidade da água e impede que os nutrientes do solo sejam arrastados), biodigestor (produz biogás e biofertilizante), canteiro econômico (técnica de cultivo utilizando pouca água), cisternas enxurrada, calçadão e de primeira e segunda água (todos armazenam água da chuva), dessalinizador (utiliza caroço de umbu, para eliminar a salinidade da água), desvio automático (dispositivo para proteção sanitária de cisternas), ecofogão (diminui o consumo de madeira), sistema agroflorestal/SAF (sistema que planta e cultiva árvores e produtos agrícolas em uma mesma área), bomba d’água trampolim (coleta de água das cisternas) e sistema de boia para lavagem de telhado.
Construído em uma área de 70 hectares, o Centro Xingó capacita técnicos e agricultores para que alcancem melhores condições de convivência com a região semiárida. O local é gerido de maneira compartilhada e participativa por meio de agentes públicos e privados. Entre os responsáveis, a Seagri (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura) e o IABS (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade) são responsáveis pela gestão técnica.
“As tecnologias sociais promovem a melhoria da condição de vida, transformação social, sempre com ações integradas com a sustentabilidade. E atuam em áreas importantes para a manutenção e desenvolvimento da região, como segurança hídrica, alimentar e energética. Geralmente, são de baixo custo e de fácil construção”, ressaltou Juliana Fernandes, gestora do Acordo de Cooperação entre Seagri e IABS.
Tecnologias sociais são soluções de baixo custo, rápidas, fáceis de manejar e replicar. Além disso, este tipo de tecnologia é desenvolvida em conjunto com a comunidade a ser implantada para se encaixar à realidade local.

Fonte: CicloVivo

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