
16/09/2021
O incêndio na Serra da Farofa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já dura mais de uma semana e se aproxima do Inhotim, em Brumadinho, na manhã desta quinta-feira (16).
Cerca de 2 km separam o topo da serra, onde brigadistas tentam controlar as chamas, do museu de arte contemporânea.
Segundo a direção do Inhotim, o incêndio não interfere nas atividades do museu, que funciona normalmente. Dezessete brigadistas da instituição ajudam no combate ao fogo.
Na tarde desta quarta-feira (15), bombeiros atuavam para apagar as chamas que atingiam a Serra da Farofa em São Joaquim de Bicas. A serra ainda abrange o município de Igarapé.
Em Rio Acima, também na Grande BH, um incêndio atinge uma unidade de conservação. O Corpo de Bombeiros foi acionado na tarde desta quarta-feira (15), paralisou os trabalhos na madrugada e, na manhã desta quinta-feira (16), retomou o combate às chamas, que se alastram em direção ao condomínio Canto das Águas.
Na Serra da Moeda, na Região Central de Minas Gerais, os bombeiros foram chamados na manhã desta quinta-feira (16) para combater um incêndio em vegetação mista, que apresenta risco para residências e moradores.
Os militares também foram trabalharam durante toda a madrugada desta quinta-feira (16) no combate a um incêndio no bairro Borba Gato, em Sabará, na Região Metropolitana, que ameaçava atingir uma empresa com grande quantidade de explosivos armazenada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas se alastraram rapidamente pela vegetação densa. O risco foi eliminado, e os militares vão retornar ao local pela manhã para verificar a situação dos possíveis focos remanescentes na região.
Apenas de 0h às 18h desta quarta-feira, os bombeiros registraram 256 chamados relacionados a incêndios florestais em Minas Gerais. Diante de tantas ocorrências, os militares têm priorizado o combate a incêndios que colocam em risco vidas e propriedades.
De acordo com o tenente Pedro Aihara, além da Grande BH, há equipes atuando em cidades como Teófilo Otoni, Janaúba, Piumhi, Brasília de Minas, Lavras, Montes Claros, Mirabela e Itabira.
"É um cenário bastante complicado neste ano. As temperaturas médias bastante elevadas, a gente também enfrenta um cenário de umidade relativa do ar muito baixa, isso contribui para a rápida propagação dos incêndios. É importante lembrar que 99% desses incêndios são provocados pela ação humana", afirmou o tenente, em entrevista ao Bom Dia Minas desta quinta-feira.
Fonte: G1
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