
10/07/2025
Em 2014, a Natura lançou a primeira versão da sua visão 2050 em 2014 e, dez anos depois, com um cenário transformado no Brasil e no mundo, a empresa sentiu a necessidade de rever suas metas e anunciou compromissos ainda mais ambiciosos em sua trajetória. “Queremos gerar impacto, impacto positivo. Porque propósito sem ação, no mundo de hoje, vira perda de tempo. E tempo é o que não temos para perder”, define Ana Costa, VP de Sustentabilidade, Jurídico e Comunicação Corporativa.
Com a divulgação da sua Visão 2025-2050, a empresa se comprometeu publicamente a ir além da sustentabilidade e promover uma atuação empresarial pautada na regeneração para a prosperidade coletiva. De acordo com o CEO João Paulo Ferreira, esse é um caminho inevitável para o sucesso dos negócios, das pessoas e da natureza.
“A Visão reforça nossa convicção de que o futuro exige uma construção no presente e sustentar as coisas como estão já não basta. Como na lógica de uma floresta, estamos apostando na interdependência das relações como motor de crescimento, não apenas para nossos resultados enquanto companhia, mas para toda a sociedade”, explicou João Paulo.
O compromisso é consolidar a Natura como uma empresa 100% regenerativa até 2050, a metade do século, promovendo a vida e impactando positivamente quatro capitais: financeiro, natural, social e humano.
A Visão 2025-2050 passa a incorporar o escopo do Compromisso com a Vida, lançado em 2020, e reúne todas as metas socioambientais da companhia, organizadas em nove capítulos: Marcas, Produtos, Serviços, Colaboradores, Fornecedores, Amazônias, Venda por Relações, Acionistas e Investidores, e Mudanças Sistêmicas. Todos eles consideram uma atuação coletiva, em colaboração com a rede das relações que conectam a companhia a sua cadeia de valor.
“Estamos cientes dos desafios que ainda temos pela frente. A estratégia é gerar novos modelos de negócio, fomentar inovação aberta, incluir diversos atores para a jornada e criar parcerias capazes de reconfigurar o papel das empresas na sociedade. Isso demanda uma simbiose industrial e novos critérios para mensuração de impacto”, reforça o CEO.
Além da atuação direta no bioma amazônico, um pilar fundamental para enfrentamento da crise climática, a redução de emissões de carbono e a gestão de resíduos também são centrais na estratégia. Zerar emissões líquidas próprias de carbono até 2030, e as outras emissões da cadeia, do escopo 3, até 2050 são metas tangíveis e nas quais a Natura tem avançado significativamente. Em 2024, a redução nos Escopos 1 e 2 chegou a 43%.
Em relação aos resíduos, o caminho passa por investir no desenvolvimento de novas soluções para o plástico. Até 2050, a empresa se compromete a ter 100% de plástico de origem renovável e compostáveis em seu portfólio.
Do ponto de vista social, a Natura defende a renda digna para sua rede de mais de 3 milhões de Consultoras de Beleza e para a cadeia produtiva, especialmente as comunidades agroextrativistas. A Natura também se compromete a fortalecer um quadro de colaboradores diverso e inclusivo. Na área administrativa, a ambição é de chegar à mesma proporção de grupos sub-representados que existem na sociedade.
O comprometimento da estratégia será mensurado por meio do Integrated Profit & Loss (iP&L), metodologia pioneira que atribui valor monetário a impactos socioambientais. Hoje, a ferramenta indica que a cada R$1 de receita da Natura, R$2,50 são retornados à sociedade.
A meta para 2030 é ainda mais ambiciosa: R$4 de impacto socioambiental positivo para cada R$1 de receita, com total transparência dos impactos de produtos e serviços.
Confira os destaques dos compromissos assumidos pela Natura até 2050 no CcloVivo

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