UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Marinha confirma que pequenas manchas de óleo voltaram a aparecer no litoral de quatro estados do Nordeste

30/06/2020

Resíduos do óleo cru que, no ano passado, atingiram praias de todos os estados da Região Nordeste, além do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, foram encontrados novamente nos litorais do Pernambuco e de Alagoas desde o início do mês. Em março, a mesma substância havia sido encontrada, embora sem identificação comprovada, na costa da Bahia e do Rio Grande do Norte.
A substância foi analisada por equipes de inspeção da Marinha, que a viu "dispersa e em pouca quantidade" na areia de praias de Pernambuco e Alagoas na última sexta-feira. O óleo cru de ambos os estados foi levado para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), no Rio.
"A análise (...) conclluiu que os resíduos representam perfis químicos compatíveis com o material que atingiu a costa brasileira, sobretudo no Nordeste, em 2019", avaliou, em comunicado, o Comando do 3º Distrito Naval da Marinha.
A Força antecipou que o material pode voltar a aparecer nas praias.
"Com base no exame realizado, a chegada desse material deve consistir na reincidência de segmentos oleosos que não tinham sido anteriormente identificados durante as ações de resposta. Seu aparecimento decorre, possivelmente, de fatores meteorológicos, como alterações no regime de ventos e marés, que acabaram por revolver sedimentos e possibilitaram o ressurgimento desses fragmentos neste último final de semana".
Ainda de acordo com a nota, a Marinha realiza "ações na contenção e neutralização dos efeitos de danos à natureza" provocados pelo derramamento do óleo cru. No ano passado, a Marinha fez levantamentos sobre o navio-tanque que poderia ter derramado a substância no mar, assim como o ponto em que isso teria ocorrido, mas não chegou a uma conclusão. Estima-se que embarcações de pelo menos dez países diferentes poderiam ter relação com o incidente.
Segundo o deputado federal João Campos (PSB-PE), relator da CPI do Óleo, instalada no ano passado na Câmara, parlamentares que participam da comissão e especialistas já sabiam que o material enterrado poderia reaparecer a cada subida ou descida da maré.
— Esse é um impacto ambiental que se estende por muitos anos. Já deveria estar em prática uma ação coordenada em nível federal para que houvesse uma avaliação técnica e precisa sobre os danos causados — reivindica. — Precisamos de um programa de monitoramento bem definido.

Fonte: O Globo

Novidades

Maior peixe do mundo, tubarão-baleia encanta banhistas na Praia da Barra da Tijuca

25/04/2024

Um tubarão-baleia foi avistado nas águas da Barra da Tijuca no feriado. Um vídeo postado nas redes s...

Macacos bugios voltam ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro

25/04/2024

Extintos há quase 200 anos na cidade do Rio de Janeiro por conta do desmatamento e da caça, os macac...

Com uso de energia renovável, Shopping Penha conquista certificação internacional

25/04/2024

Em 2023, as fontes renováveis tiveram uma participação de 47,4% na matriz energética brasileira. Em ...

Produtos de limpeza ecológicos trazem benefícios para a saúde

25/04/2024

Usados diariamente, seja para limpeza de louças ou para higiene de espaços, os produtos de limpeza t...