UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Arrecadação de tampinhas plásticas paga castração de cães e gatos abandonados em projeto de ONG

20/02/2020

Faltou água de qualidade no Rio, mas choveram tampinhas de plástico na Rio Eco Pets. Com a crise no abastecimento de água da Estação do Guandu, a arrecadação da ONG que distribui verba para castração de cães e gatos abandonados cresceu em quase três toneladas. Apenas durante o mês de janeiro, 12 toneladas de tampinhas foram coletadas e vendidas para indústrias de reciclagem. Com a renda extra, a fundação pretende beneficiar um maior número de animais.
— Sabíamos que a arrecadação aumentaria, mas não imaginávamos que seria algo tão significativo — diz Fernanda Pèrissè, diretora da organização.
Segundo ela, a arrecadação de tampas de plástico vem crescendo ao longo dos dois anos de atuação do grupo. Desde o início das ações, 77 toneladas do material já foram recicladas; 15,6% desse total foram recolhidos somente no mês passado.
O faturamento da Rio Eco Pets atende a ONGs protetoras de animais, repassando verba para a castração dos bichos antes da adoção. Fernanda avalia que o investimento em ração e medicamentos é importante, mas explica o motivo pelo qual o seu foco é ativar a castração:
— Um animal de rua, em dez anos, multiplica-se em cerca de 80 mil. Se não os castramos, eles ficam pelas ruas, adoecendo e transmitindo doenças — explica a diretora da ONG, que ainda ajuda no processo de adoção.
Após rigorosa triagem e prestação de contas entre as ONGs associadas, R$ 350 são repassados todo mês para cada instituição, listada por ordem de chegada.
— Temos mais de 200 ONGs na lista. Ao fim de cada mês, contamos o lucro e o dividimos pelo valor fixo da doação. Quem fica de fora entra para a lista de espera — diz ela.
A Rio Eco Pets tem 530 pontos de coleta de tampinhas em todo o estado. Na região de Barra, Recreio e Jacarepaguá, os principais estão no Barra Garden; na loja Marcio Villar Esportes, no Barra Square; e na Associação Bosque Marapendi (ABM), além de pet shops e outros estabelecimentos comerciais. Lavar o material e separá-lo por cor é uma ajuda significativa no processo de separação feito por 548 voluntários. Isso evita a contaminação e aumenta o valor comercial das tampinhas.
— As pessoas não têm ideia do que chega com as tampinhas. Semana passada, achamos uma dentadura — conta Miucha Abeid, coordenadora da ONG na Barra.

Fonte: O Globo

Novidades

Copacabana perdeu 10% da faixa de areia nos últimos dez anos, segundo estudo da UFRJ

03/07/2025

O calor sempre foi sinal de bom tempo para ir à praia. Mas, à medida que o planeta esquenta, o calor...

Prefeitura de Niterói (RJ) quer criar pomar gigante com 5.000 mudas

03/07/2025

A prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, iniciou a implantação do que pod...

Onça-pintada resgatada de incêndio no pantanal dá à luz filhote após recuperação; veja vídeo

03/07/2025

Era agosto de 2024 quando a onça-pintada Miranda passou três dias em uma manilha, sem se locomover, ...

Agricultoras do Recôncavo Baiano resgatam cultivo da araruta para enfrentar a crise climática

03/07/2025

Florisdete Santos, 52, cresceu tomando mingau de araruta —uma raiz semelhante à mandioca e rica em n...

Etanol feito de resíduos alimentares vai abastecer frota da Ambipar

03/07/2025

A multinacional de soluções ambientais Ambipar inaugura o primeiro posto de combustíveis do projeto ...

Como os resíduos dos medicamentos afetam o meio ambiente

03/07/2025

A presença de resíduos de medicamentos nos esgotos tem sido objeto de estudos e de monitoramento há ...