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Presidente da Cedae pede desculpas e promete que gosto e cheiro da água começam a ser normalizados até semana que vem

16/01/2020

A diretoria e o corpo técnico da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) afirmaram, durante coletiva na manhã de ontem, que a água captada e distribuída pela companhia à população fluminense não oferece riscos à saúde e garantiu que na próxima semana a água que chega às caixas d´água voltará ao normal.
A percepção da melhora na torneira, porém, vai variar de acordo com o tamanho dos reservatórios.
Segundo o gerente de controle de qualidade da água, Sérgio Marques, a água que sai do Guandu tem condições de potabilidade. "Os resultados mostram a presença da geosmina, em concentração suficiente para mudar o gosto. Há informações que estão disponíveis no site. Não existe risco em função do gosto da água que estamos observando”, garantiu.
O presidente da companhia, Hélio Cabral, pediu desculpas à população pelos transtornos e afirmou que a presença da geosmina, um tipo de alga, foi detectada na sexta-feira (10) e a empresa fez a compra do carvão ativado. “A gente conseguiu diagnosticar e prognosticar e iniciar o processo de implantação”, alegou Cabral, destacando que a água fica com gosto e cheiro de terra, mas não faz mal à saúde.
De acordo com ele, na próxima semana a água proveniente do Guandu não terá mais a presença da geosmina. "No Guandu, na semana que vem, com certeza a gente tem água saindo sem geosmina”, destacou.
No entanto, os reservatórios residenciais de mais seis mil litros podem ficar por “bastante tempo” com a presença de geosmina, mesmo depois da solução do problema no reservatório de Guandu.
“Na hora que a água sai do Guandu, em menos de 24 horas os reservatórios vão ter sua água trocada. Se a água está suja, num reservatório de seis mil litros, vai ficar por bastante tempo”, explicou.
Sérgio Marques também negou a responsabilidade da Cedae em relação à água de coloração escura encontrada em locais como o Complexo do Alemão, na Zona Norte.
“Não detectamos mudanças de cor e fluidez. Recebemos reclamação de clientes, e nem na casa de quem estava reclamando, na entrada do sistema, a gente detectou isso”, afirmou.
Desde o início do ano, a população tem reclamado de gosto e coloração na água. “A gente intensificou o número de análises. Análises de substâncias que também podem ser produzidas por algas a gente tem feito de forma diária e preventiva, na água tratada. Nenhum desses resultados apresentou qualquer indício de contaminação”, garantiu Marques.
O presidente da Cedae também afirmou que foram detectados equipamentos bastante antigos no Guandu. “Apesar de Guandu estar produzindo água de qualidade, a gente entendeu que precisava fazer uma modernização. Em dois ou três anos teremos um Guandu moderno e atualizado”, explicou Cabral, ressaltando que estão previstos investimentos de R$ 713 milhões pela companhia até 2022.
Segundo ele, a empresa deve contar ainda com outros recursos. "Um outro investimento que a gente vai fazer é uma planta piloto. Quando isso acontece, você faz testes antes de colocar na planta operacional. Permite a você aprimorar o controle de qualidade, trocar um produto químico por outro”.
Questionado se ele mesmo não tem restrição ao uso da água turva e de coloração escura, o presidente foi enfático: “A água que sai da minha torneira eu bebo”.

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