
10/09/2019
O sarampo registrou um aumento no número de casos no estado do Rio em 2019, o que despertou o alerta entre especialistas. A três meses do fim do ano, a quantidade de ocorrências já supera aquela verificada em 2018 e exige cuidados especiais por parte daqueles que não querem ser contaminados pela doença.
— Tivemos vários anos sem registro de sarampo no Rio - afirma Alexandre Chieppe, médico da Secretaria de Estado de Saúde — Mas, a partir de 2017, o crescimento no número de doentes tem chamado nossa atenção.
O que é o sarampo?
É uma doença infecciosa grave, aguda, causada por um vírus, altamente contagiosa e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Sua transmissão se dá de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, respirar e falar.
O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae.
Como se dá o contágio?
A transmissão do sarampo é parecida com a da gripe. Ela se dá por meio do contato com tosse, espirro e outros tipos de secreção de pessoas contaminadas pelo vírus. Após o contato com o vírus, o corpo leva duas semanas para apresentar os primeiros sintomas.
Quais são os sintomas?
Os primeiros sintomas são febre alta, acima de 38,5 graus, com duração de quatro a sete dias, e manchas avermelhadas na pele, que começam no rosto e atrás das orelhas e, depois, se espalham pelo corpo. Geralmente, esses sintomas aparecem entre dez e 12 dias após o contato com o vírus e podem vir acompanhados de tosse persistente, irritação nos olhos, coriza e congestão nasal.
Nos primeiros quatro dias, as pessoas contaminadas pelo vírus apresentam febre, tosse seca, coriza, conjuntivite e fotofobia. Além disso, as manchas vermelhas na pele surgem nessa fase, acompanhadas de cansaço. Após esse primeiro período, as manchas escurecem e a resistência cai, o que deixa o paciente sujeito a infecções e outras complicações. Por isso, o recomendável é que quem apresentar febre por mais de três dias após o aparecimento de erupções na pele procure um médico.
Importante: quem está com esses sintomas e não tem certeza se está ou não com a doença deve evitar grandes aglomerações, para não permitir que o vírus se espalhe mais ainda.
Os outros 20 questionamentos podem ser lidos em O Globo

Niterói usa abelhas sem ferrão para impulsionar reflorestamento na cidade
16/09/2025
Mortandade de peixes no rio Paraopeba, em MG, é investigada
16/09/2025
Quilombolas expulsos por mina de ouro em MG pedem indenização na Justiça
16/09/2025
Ribeirinhos são ignorados, e explosão de pedral de 35 km avança em rio farto de peixes no Pará
16/09/2025
Em 40 anos, Amazônia perdeu quase 50 milhões de hectares de florestas
16/09/2025
Parque da amazônia enfrenta risco de destruição entre disputas judiciais e queimadas em MT
16/09/2025