
11/07/2019
A lei estadual 7.047/15, que obriga bares, restaurantes e estabelecimentos similares a servirem água filtrada aos clientes gratuitamente, completa 4 anos em vigor no dia 22 de julho. Mesmo que a prática seja cada vez mais frequente entre os clientes, muitos consumidores relataram que ainda ficam desconfortáveis, com medo da reação dos garçons, e que sentem desconfiança em relação à procedência da bebida.
O G1 foi às ruas ouvir o que as pessoas pensam sobre a água da casa, e da lei que divide opiniões. Em 2017, a Associação Nacional de Restaurantes entrou com recurso para derrubar a lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas Justiça manteve a lei que garante água filtrada de graça.
O não cumprimento da lei implica, no mínimo, em multa de R$ 542, além de outras penalidades que constam no Código de Defesa do Consumidor.
Leia alguns relatos de consumidores:
Alana Van, estudante de direito
"Não confio, não sei de onde a água está vindo, se pegaram água realmente filtrada. Não sei se procedência é confiável. A água mineral, com garrafinha lacrada, eu peço".
Luis Carlos, advogado
"Costumo pedir água da casa em restaurantes que confio na higiene. Em outros lugares do mundo você tem essa possibilidade de você pedir água filtrada sem ser comprando, então por isso acho importante essa lei no Rio também. Pena que a gente tenha que pedir, porque os garçons já poderiam oferecer".
Raiana Bocater, professora de dança
"Tenho costume de pedir água da casa aqui no Rio. Acho o valor da água mineral cara, e, às vezes, a gente só quer um copo pra refrescar. Em alguns bares sei que pegam água da bica e servem, mas eu não tenho esse problema, bebo assim mesmo. Mas não é o certo, né?".
Para ler todos os relatos, acesse o G1

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