UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Ararinhas-azuis serão ´repatriadas´ para o Brasil após acordo com Alemanha; aves são extintas na natureza

11/06/2019

Na semana em que se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente (5), 50 ararinhas-azuis – espécie extinta na natureza – ganharam uma autorização para "voltar para casa". Naturais da Caatinga brasileira, as aves estão em um cativeiro legalizado na Alemanha.
Na última sexta-feira (7), o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), assinaram um acordo para repatriar as aves. Elas serão trazidas para o Brasil em um avião fretado, em novembro.
"As ararinhas-azuis são animais de difícil reprodução. Esta será a primeira vez que ocorre a reintrodução de aves silvestres na natureza sem ter exemplares em vida livre", explica a analista ambiental do ICMBio, Camile Lugarini.
A espécie está ameaçada de extinção e, no mundo, só existem 166 indivíduos, segundo o Ministério do Meio Ambiente. No Brasil, 13 deles – dois filhotes nascidos na semana passada – vivem em uma reserva em Minas Gerais. Os demais estão espalhados pela Alemanha (147), Bélgica (4) e Cingapura (2).
Para os ambientalistas do ICMBio, ter um grupo grande de ararinhas-azuis reinserido no habitat natural é um "feito inédito". Até então, apenas quatro aves da espécie tinham "voltado para casa", em 2013. Na época, elas viajaram da Espanha para o interior de Minas Gerais.
As 50 aves repatriadas da Alemanha irão para o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul. A unidade de conservação foi criada no ano passado, em Curaçá, interior da Bahia.
Ao chegar no Brasil, elas irão passar por um período de quarentena, quando ficarão isoladas das demais aves em meio à vegetação da Caatinga.
No local, os animais vão passar por exames clínicos e terão a saúde avaliada. Os veterinários também vão observar se a condição delas está dentro dos critérios sanitários exigidos pelo Ministério da Agricultura.
Se aprovadas nesta fase inicial, as ararinhas vão conviver com outras aves (maracanã-verdadeiro) e, depois de adaptadas com a fauna brasileira, pelo menos 15 serão soltas e monitoradas na natureza pelo resto da vida. As demais vão permanecer em cativeiro para reprodução assistida.

A matéria na íntegra pode ser lida no G1

Novidades

Energia solar compartilhada transforma comunidades na Espanha

15/12/2025

Em Taradell, na Catalunha, um projeto simples de horticultura comunitária acabou abrindo caminho par...

Castores, antes indesejados e expulsos, agora são vistos como solução ambiental nos EUA

15/12/2025

A castora que um dia seria chamada de June estava simplesmente fazendo o que os castores fazem. Mas ...

Amizade incomum: orcas e golfinhos são flagrados caçando juntos em registro inédito; VÍDEO

15/12/2025

Pela primeira vez, pesquisadores registraram orcas e golfinhos trabalhando juntos para caçar aliment...

Primeiros migrantes climáticos chegam à Austrália vindos de Tuvalu, país que está submergindo no Pacífico

16/12/2025

Os primeiros migrantes climáticos a deixarem Tuvalu, uma remota nação insular do Pacífico, chegaram ...

Cientistas se arriscam entre icebergs e tempestades para pesquisar ponto de não retorno no Ártico; veja fotos

16/12/2025

Do convés de um navio na costa leste da Groenlândia, a presença mais majestosa não são as baleias, o...

Tráfico de animais vivos bate recorde em 2025, aponta Interpol após megaoperação

16/12/2025

O tráfico de animais vivos atingiu níveis recordes em 2025, anunciou nesta quinta-feira (11) a Inter...