
10/01/2019
Cerca de quatro anos de estudos foram comprometidos depois que 50 peixes contaminados utilizados e usados em pesquisas foram furtados da Unesp de Ilha Solteira (SP), na madrugada desta terça-feira (8). A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso.
Segundo o chefe do Departamento de Biologia e Zootecnia da Universidade, Alan Peres Ferraz de Melo, o objetivo do trabalho era conhecer a biologia dos peixes que são ameaçados de extinção.
Os animais recebiam doses de várias substâncias tóxicas, como hormônios e anestésicos, e por isso são impróprios para o consumo.
Ainda de acordo com o pesquisador, o furto dos peixes, que contabiliza cerca de 100 quilos, vai além do patrimônio. “O grande problema quando assim acontece é que o principal prejuízo é o intelectual”, afirma.
Segundo a universidade, os criminosos entraram na estufa após rasgar uma tela lateral. Os animais faziam parte de um projeto de pesquisa internacional e estavam contaminados com substância tóxicas.
A polícia e os pesquisadores alertam os moradores da região de Ilha Solteira para não comprarem peixes da espécie piracanjuba de procedência duvidosa, já que podem ser os animais contaminados.
Um boletim de ocorrência foi registrado e caso está sendo investigado. Nenhum suspeito foi detido. Denúncias podem ser feitas de modo anônimo pelo número 197.
Fonte: G1
Última orca que vivia em cativeiro na América do Sul morre na Argentina
17/12/2025
Raro e espetacular: caverna no Brasil só recebe luz por 3 meses e vira cenário de outro planeta
16/12/2025
Um refúgio que guarda o DNA da Amazônia
16/12/2025
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
16/12/2025
Governo lança painel inédito para rastrear gastos ambientais
16/12/2025
O colapso no oceano que pode desencadear uma ´era do gelo´ na Europa
16/12/2025
