
10/01/2019
Cerca de quatro anos de estudos foram comprometidos depois que 50 peixes contaminados utilizados e usados em pesquisas foram furtados da Unesp de Ilha Solteira (SP), na madrugada desta terça-feira (8). A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso.
Segundo o chefe do Departamento de Biologia e Zootecnia da Universidade, Alan Peres Ferraz de Melo, o objetivo do trabalho era conhecer a biologia dos peixes que são ameaçados de extinção.
Os animais recebiam doses de várias substâncias tóxicas, como hormônios e anestésicos, e por isso são impróprios para o consumo.
Ainda de acordo com o pesquisador, o furto dos peixes, que contabiliza cerca de 100 quilos, vai além do patrimônio. “O grande problema quando assim acontece é que o principal prejuízo é o intelectual”, afirma.
Segundo a universidade, os criminosos entraram na estufa após rasgar uma tela lateral. Os animais faziam parte de um projeto de pesquisa internacional e estavam contaminados com substância tóxicas.
A polícia e os pesquisadores alertam os moradores da região de Ilha Solteira para não comprarem peixes da espécie piracanjuba de procedência duvidosa, já que podem ser os animais contaminados.
Um boletim de ocorrência foi registrado e caso está sendo investigado. Nenhum suspeito foi detido. Denúncias podem ser feitas de modo anônimo pelo número 197.
Fonte: G1

Reserva oceânica da Melanésia será gerida por indígenas
03/07/2025
Transformações na Antártida afetam clima e baleias no Brasil
03/07/2025
Seca é ´catástrofe global em câmera lenta´, alerta relatório da ONU
03/07/2025
Praias perto de Buenos Aires registram queda de neve pela 1ª vez em três décadas
03/07/2025
Onda de calor na Europa já deixa ao menos oito mortos; escolas fecham e Torre Eiffel é interditada
03/07/2025
Petrolíferas encaram processo pioneiro por homicídio climático
03/07/2025