UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Cientistas transformam cerveja em combustível para automóveis

07/12/2017

Na luta contra as mudanças climáticas, a busca por substitutos do petróleo é urgente. Nesse sentido, químicos da Universidade de Bristol, no Reino Unido, deram os primeiros passos no desenvolvimento de um novo combustível para o setor de transporte, usando a cerveja como ingrediente principal.
Uma das alternativas tem no Brasil, o bioetanol. Contudo, ele não é o substituto ideal para o petróleo, por ter gerar menos energia, se misturar facilmente com a água e ser corrosivo para os motores. Existe ainda o butanol, mas ele é dificilmente obtido de fontes renováveis.
Por anos, os pesquisadores de Bristol buscaram por uma forma de converter o etanol em butanol. Em laboratório, com etanol puro, a técnica já foi desenvolvida, mas para ser escalada ela precisa ser adaptada às condições reais, com caldos de fermentação cheios de água e outras impurezas.
— O álcool em bebidas alcoólicas é na verdade o etanol, exatamente a molécula que queremos converter em butanol como substituto do petróleo — disse o professor Duncan Wass, líder das pesquisas. — Então as bebidas alcoólicas são o modelo ideal para a fermentação industrial do etanol. E o etanol para combustíveis é essencialmente feito por um processo de fabricação de cerveja. Se a nossa tecnologia funciona com bebidas alcoólicas, especialmente a cerveja que é o melhor modelo, então ela mostra que tem potencial para ser escalada para produção de butanol como substituto do petróleo em escala industrial.
A tecnologia usada para converter o etanol em butanol é conhecido como catalisador, químicos usados para acelerar e controlar uma reação química. E o catalisador desenvolvido em Bristol é capaz de converter cerveja, especificamente o álcool na cerveja, em butanol. Ao comprovar o funcionamento do catalisador com uma mistura real de etanol, os pesquisadores demonstraram que a tecnologia pode ser escalada.
— Nós não desejamos usar realmente a cerveja em escala industrial para competir com a produção de alimentos — ponderou Wass. — Mas existem formas de obter etanol para combustíveis da fermentação que produza algo parecido quimicamente com a cerveja, então a cerveja é um excelente modelo disponível para testar a nossa tecnologia.
O próximo passo é testar o processo em grande escala, e, segundo o cronograma dos pesquisadores, isso deve levar cinco anos.

Fonte: O Globo

Novidades

Nova Iguaçu reduz impacto de incêndios florestais em 78%

13/11/2025

A destruição de áreas verdes em Nova Iguaçu por incêndios florestais caiu 78% nos nove primeiros mes...

Por que o Sul é a região mais propensa a tornados no Brasil?

13/11/2025

Excepcionalmente rápidos, altamente destrutivos e mais comuns do que podem parecer. Assim são os tor...

Pantanal vive a década mais seca com 75% menos áreas alagadas

13/11/2025

O Pantanal, a maior planície alagável do mundo, vive o período mais seco das últimas quatro décadas....

Se não ajudarmos a amazônia a se restaurar, vamos perdê-la, diz Luciana Gatti

13/11/2025

Nos corredores da Zona Azul da COP30, em frente ao primeiro Pavilhão de Ciências Planetárias das con...

C&A adere ao Movimento Conexão Circular do Pacto Global da ONU

13/11/2025

Nessa terça-feira, 11 de novembro, durante a COP30, a C&A Brasil assina sua adesão ao Movimento Cone...

Re.green, BTG e Pátria consolidam investimento florestal em parceria com BNDES

13/11/2025

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta quarta-feira (12), dur...