
03/01/2013
De uma família de pescadores, Gilza Vieira Alves, de 52 anos, é cozinheira de um restaurante na ilha fluvial Capixote, no Rio Paraíba do Sul, em Itaocara, no noroeste do estado. Nenhum dos peixes que serve, porém, vem das águas que circundam o local. A escassez de pescado é um termômetro da rápida degradação ambiental do principal corpo hídrico fluminense.
— Até os anos 1990 dava muito peixe aqui. Em pouco mais de uma hora já enchíamos o barco. Hoje, quase não tem mais peixe, muitos deles desapareceram. Temos que servir os de criação — lamenta Gilza.
O problema é o reflexo de várias agressões, sobretudo do esgoto lançado no rio, cuja água também é usada para as pessoas beberem. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o tratamento de efluentes domésticos na área do Paraíba do Sul limita-se a apenas 15% do total (54,5 milhões de m³/ano). Ou seja, 309,3 milhões de m³/ano de esgoto são despejados sem tratamento. Relatório do Instituto Chico Mendes (ICMBio) classifica os baixos índices como desoladores, “gerando óbvios inconvenientes, inclusive a possibilidade de disseminação de doenças de veiculação hídrica”.
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