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Às vésperas da COP30, apenas Brasil investiu em fundo para preservar florestas; governo espera novos aportes durante conferência

23/10/2025

O Brasil tem a expectativa de receber durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em novembro, no Pará, novos investimentos para o Fundo Tropical das Florestas (TFFF), destinado à preservação.
Interlocutores do governo ponderam, contudo, que como a presidência do Brasil na COP vai até o ano que vem, o processo de consolidação financeira do TFFF se estenderá.
Atualmente, o fundo conta apenas com um aporte de US$ 1 bilhão, realizado pelo Brasil, que, até agora, é o único contribuinte.
O anúncio do aporte foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Nova York, no mês passado. Desde então, nenhum outro país confirmou investimentos.
Na ocasião, ele afirmou que o Brasil "vai liderar pelo exemplo" e "se tornar o primeiro país a se comprometer com investimento no fundo, com 1 bilhão de dólares".
A iniciativa visa viabilizar pagamentos para países que garantam a conservação da mata nativa e fortalecer a manutenção das florestas em pé.
💵 Segundo o governo brasileiro, a expectativa é que as nações investidoras disponibilizem um aporte inicial de 25 bilhões de dólares. Com esta injeção, deve ser possível alavancar mais 100 bilhões de dólares do setor privado ao longo dos próximos anos.

O Brasil trabalha no desenvolvimento do projeto há dois anos. Embora já exista o Fundo Amazônico, entende-se que ele apresenta limitações em sua atuação. Dentre elas de que ele remunera com base na redução do desmatamento.
Isso significa que países que tem grandes florestas, mas não desmatam ou mesmos países que reduzam drasticamente o seu desmatamento, mas chegam a uma taxa que não conseguem reduzir mais, não estão exatamente contemplados por eles. "Seria uma grande injustiça", afirmou o subsecretário de Assuntos Econômicos e Fiscais, do Ministério da Fazenda, João Paulo Resende.
"Nós tememos um problema quando os países começarem a zerar ou reduzir o desmatamento", mencionou. Diante disso, a ideia de criar um Fundo Amazônico potencializado, "com escala global" e com recorrentes pagamentos.
Ele também comentou que a operação do fundo pelo Banco Mundial, anunciada nesta terça (21), ajuda tanto do ponto de vista reputacional quanto de mais agilidade para o início da operacionalização do fundo.

Termine de ler esta reportagem clicando no g1

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