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Mais de 450 lideranças lançam Carta da Sociobiodiversidade

09/09/2025

Mais de 450 lideranças de povos indígenas, comunidades extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, agricultores familiares, organizações da sociedade civil e representantes do poder público se reuniram em Brasília (DF), entre os dias 1º e 5 de setembro, durante a Semana da Sociobiodiversidade. O encontro culminou no lançamento da Carta da Sociobiodiversidade, entregue no Dia da Amazônia (5 de setembro) a representantes do Governo Federal.
O documento reúne propostas estruturantes para fortalecer as economias da sociobiodiversidade, ampliar a proteção dos territórios tradicionais e garantir a participação efetiva dessas populações nas decisões climáticas globais, especialmente na COP30, que será realizada em Belém (PA), em 2025.
As economias da sociobiodiversidade movimentam bilhões de reais por ano no Brasil, promovendo a geração de renda com conservação ambiental. Segundo dados do Observatório das Economias da Sociobiodiversidade (ÓSocioBio), só em 2023, o setor gerou R$ 17,4 bilhões e mais de 525 mil postos de trabalho, além de contribuir diretamente para a proteção de cerca de 60 milhões de hectares.
No entanto, essas economias seguem invisibilizadas e marginalizadas frente ao avanço da chamada “Economia da Destruição”, baseada em desmatamento, garimpo ilegal, mineração predatória e especulação fundiária.
As Economias da Sociobiodiversidade “são fundamentais para a soberania alimentar, geração de emprego e conservação da biodiversidade, mas continuam marginalizadas”, destaca trecho da Carta.

Propostas da Carta da Sociobiodiversidade

A carta apresenta uma série de propostas organizadas em eixos temáticos, entre os quais:

* Segurança socioterritorial e salvaguardas: proteção das lideranças ambientais e combate ao crime organizado nos territórios tradicionais;
* Políticas públicas estruturantes: infraestrutura de transporte e logística, fortalecimento da pesca artesanal e acesso justo aos mercados;
* Juventude e gênero: políticas específicas para mulheres e jovens de povos tradicionais;
* Mudanças climáticas e COP30: garantia da participação dos povos da sociobiodiversidade nas negociações climáticas em 2025, em Belém (PA).

Leia a carta completa e o restante da matéria clicando no CicloVivo

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