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Ipês continuam a florescer no Rio, desta vez, na coloração amarela

02/09/2025

O amarelo dos ipês tem transformado o tom monocromático-empresarial da Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro. A coloração forte, próxima ao tom canário, embeleza até os dias de céu nublado, frequentes desde a última semana, quando as amendoeiras ainda protagonizavam o verde e o vermelho das ruas, parques e praças do Rio. Para quem se encanta pelos ipês, a notícia é que a floração se mantém até outubro — e não só em amarelo. Branco, violeta, roxo e rosa também fazem parte da paleta.
Como árvores caducifólias, os ipês perdem todas as folhas durante o outono e inverno. No lugar, nascem cachos de flores de cores intensas, que ganharam até a honraria de serem consideradas "flores nacionais". A vida de uma planta como essa pode chegar a 100 anos, como conta o biólogo Marcus Nadruz, coordenador da Coleção Viva do Jardim Botânico do Rio. Perto de outras espécies, no entanto, essa idade é pouca coisa:
— O jequitibá pode chegar a 800 anos, por exemplo. O centenário dos ipês é uma estimativa, vai depender das condições do ambiente. No geral, são árvores que preferem temperaturas amenas — explica Nadruz.
A floração dos ipês começa, geralmente, de abril a junho e vai até setembro ou outubro. O que pode atrasar esse processo é o calor por longo período no inverno. Entre as curiosidades, Nadruz destaca a madeira dessas árvores:
— É bem resistente. Serve para tacos (piso), marcenaria e é uma das melhores para mastro de vôlei de praia. A expansão dessas árvores se dá por meio do vento: as sementes são levadas e, quando acham um local apropriado, começam a se desenvolver.
O biólogo aponta também que a floração nas cores rosa e roxo acontece nos meses de julho a agosto, enquanto as flores amarelas e brancas florescem em setembro.
Em 2021, a Prefeitura do Rio atualizou o Roteiro dos Ipês com 150 endereços onde é possível conferir as árvores na cidade. As localizações foram informadas pela própria população e formaram um catálogo digital, que tem até dicas de como cultivar a espécie.

Fonte: O Globo

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