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Voluntários ajudam a recuperar a vegetação da Pedra do Arpoador

26/08/2025

No sábado (16), a Pedra do Arpoador ganhou novas cores: 50 mudas de árvores de restinga foram plantadas em sua encosta. A ação teve a participação de voluntários ligados à Petronect — portal de compras e contratações da Petrobras — e contou ainda com apoio da Subprefeitura da Zona Sul, da Fundação Parques e Jardins e da Comlurb.
Um dos pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro, o Arpoador, chamado de Arpex pelos moradores, atrai milhões de visitantes todos os anos. Só em 2023, quase três milhões de pessoas foram até lá para contemplar o pôr do sol e a vista para o Morro Dois Irmãos, segundo a Secretaria Municipal de Turismo.
A história do local, no entanto, não foi sempre associada a lazer. O nome Arpoador vem da antiga prática da caça às baleias, atividade liberada no país até 1984. Os caçadores usavam as pedras como ponto de observação para localizar os animais que se aproximavam da costa. Décadas mais tarde, o avanço da urbanização eliminou a vegetação original da área — um quadro revertido apenas graças ao esforço de um morador que trabalhava como guardador de carros.
Há mais de 20 anos, Joel Rodrigues, que atuava na orla de Ipanema, decidiu iniciar sozinho a recuperação do ecossistema do Arpoador. Em 2015, o trabalho ganhou reforço com a chegada da ONG Bota pra Girar/Atitude ESG, criada pela jornalista Fernanda Cubiaco, que passou a coordenar mobilizações, atrair voluntários e defender a relevância ambiental e social do projeto.
O movimento, que começou de forma isolada, hoje é reconhecido oficialmente: o Pedra do Arpoador Conservação tornou-se responsável pela área de proteção ambiental dentro do Programa Adote Rio, da Prefeitura, com atividades autorizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Com cerca de 100 colaboradores e mais de 20 espécies já plantadas, o espaço voltou a abrigar aves e ganhou nova vida, reforçando a vocação do Arpoador como cartão-postal carioca. O grupo de voluntários é diverso: reúne estudantes, ambientalistas, moradores e também empresas interessadas em se engajar em práticas de sustentabilidade.
“É muito importante que as empresas se posicionem e promovam ações de responsabilidade socioambiental. Iniciativas como a da Petronect nos ajuda a construir um futuro mais verde e sustentável, o que só é possível com a conscientização de todos”, destacou a jornalista e líder do projeto, Fernanda Cubiaco.
A participação de empresas tem se repetido ao longo dos últimos anos. A Petronect, por exemplo, já havia contribuído em dois mutirões voltados para a limpeza da Praia de Ipanema. Desde dezembro de 2024, a companhia tornou-se parceira oficial da ONG Bota pra Girar/Atitude ESG, e este último plantio foi sua terceira colaboração direta com o projeto — um reforço ao compromisso coletivo em prol da preservação ambiental.

Fonte: CicloVivo

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