
26/06/2025
Cidades dos Estados Unidos registraram nesta terça-feira (24) recordes de temperatura em meio à primeira grande onda de calor deste verão no país. Os termômetros no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, registraram 38 °C pouco depois do meio-dia. De acordo com a agência Associated Press, é a primeira vez que isso acontece desde 2013.
Nesta terça, mais de 150 milhões de pessoas acordaram sob alertas de calor, e o Serviço Nacional de Meteorologia previa que dezenas de cidades bateriam ou igualariam recordes de temperatura máxima naquele dia.
De acordo com a Associated Press, o calor desta terça-feira veio na sequência de 39 recordes de temperatura registrados ou igualados na segunda-feira. Mas, tão perigoso quanto as máximas durante o dia, é a falta de alívio à noite, devido à umidade. Segundo os meteorologistas, a previsão é que a terça-feira fosse o pico da atual onda de calor no país.
Atualmente, uma “cúpula de calor” cobre metade oriental dos Estados Unidos. A "cúpula" é uma área de alta pressão na atmosfera que acaba inibindo a formação de nuvens de chuva. O fenômeno e os recordes de calor ocorrem no contexto de um mundo afetado pelo aquecimento global que desequilibra o clima no planeta.
Na Europa, o verão também começou com altas temperaturas: Inglaterra, França e Espanha emitiram alertas para altas temperaturas nesta semana.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado e o primeiro a superar o limite de aquecimento de 1,5 °C estabelecido pelo acordo climático de Paris, segundo a Organização Meteorológica Mundial, uma agência da ONU.
Segundo cientistas, as ondas de calor mais frequentes são um sinal claro do aquecimento global, e as previsões são de que elas aumentem em frequência, duração e intensidade.
Nos EUA, a intensidade e duração da onda de calor a tornam "extremamente perigosa para qualquer pessoa que não disponha de refrigeração ou hidratação", advertiu o Serviço Meteorológico Nacional, segundo o qual o calor extremo é a principal causa das mortes relacionadas com o clima.
De acordo com o órgão, há uma frente alongada de alta pressão "estacionada sobre a metade oriental do país" que "continuará gerando uma onda de calor extremamente perigosa esta semana. Sabe-se que este nível de risco de calor é pouco frequente (...) com pouco ou nenhum alívio durante a noite".
Fonte: g1

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