UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Com 68 mil focos de queimadas, Brasil tem pior mês de agosto desde 2010

03/09/2024

O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto, de acordo com dados do "Programa Queimadas", do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
É o pior resultado para o mês desde 2010, quando 90.444 focos ativos foram detectados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Considerando os dados históricos coletados pelo Inpe desde 1998, os números do governo federal colocam o período como o quinto pior mês de agosto no total de focos de queimadas para o Brasil.
A taxa também mais que dobrou na comparação com o ano passado, quando o país teve 28.056 focos no mesmo período.
A média de queimadas para o mês é de 46.529 focos. Já o mínimo de focos registrado pelo Inpe aconteceu em 2013, quando cerca de 21 mil foram contabilizados em todo o país.
Ainda segundo o Inpe, mais de 80% desses focos ocorreram na Amazônia e no Cerrado.
Na Amazônia, a temporada de incêndios geralmente ocorre entre junho e outubro, mas fazendeiros, garimpeiros e grileiros derrubam a floresta e se preparam para queimá-la durante todo o ano.
E de acordo com o Programa Queimadas, o bioma registrou 65.667 focos de fogo desde janeiro até agora (1º setembro). O número representa um aumento de 104% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando 32.145 focos foram contados pelo instituto. Toda essa fumaça que cobre a floresta está viajando milhares de quilômetros.
E somente em agosto de 2024 (gráfico acima), o bioma registrou mais da metade de todos os focos do ano: 38.266.
Comparando à taxa do mesmo mês do ano passado (17.373), o número também representa um aumento 120%.
Ainda segundo dados do Inpe, 18.620 focos foram registrados no Cerrado desde 1º de agosto até o último sábado (31). A taxa representa mais que o dobro de focos quando comparada com o mês de agosto de 2023, quando 6.850 focos foram contabilizados.
O bioma também vem registrando altas taxas de desmatamento desde o ano passado, e desde o começo do ano já contabiliza 40.496 focos no total, um aumento de 70% quando comparado com o mesmo período de 2023 (no intervalo de 1º de janeiro até 31 agosto).

Fonte: g1

Novidades

Caravelas-portuguesas aparecem em praias do Rio; biólogo ensina o que fazer em caso de queimaduras

09/12/2025

Apesar de chamarem atenção pela beleza, com tons de roxo e azul que lembram um arco-íris, as caravel...

Lagoa pode ganhar centro de apoio à fauna silvestre para atendimentos de emergência

09/12/2025

A Lagoa Rodrigo de Freitas pode ganhar um centro de apoio à fauna silvestre. A proposta, apresentada...

Mural em prol dos rios de SP usa tinta que purifica o ar

09/12/2025

Um novo mural na Vila Madalena, bairro da zona oeste da capital paulista, convida a cidade a abrir s...

Árvore de Santa Cecília condenada à morte sobreviveu por 9 anos até ser derrubada por vendaval

09/12/2025

Caberá a uma ainda miúda canafístula, plantada na manhã da última sexta-feira (5) na altura do númer...

O que primeiro registro de sauá albino na mata atlântica representa para o meio ambiente

09/12/2025

Pesquisadores do projeto Primatas Perdidos registraram pela primeira vez no mundo um sauá albino (Ca...

Obras para proteger a fauna do Pantanal começam na BR-262

09/12/2025

A implementação de medidas estruturais para reduzir atropelamentos de fauna na BR-262 finalmente com...