
12/08/2024
Antes mesmo de ser votado em primeira discussão na Câmara Municipal do Rio (CMRJ), a Projeto de Lei 3.070/2024, que propõe a criação do Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa do Camorim, já conta com um parecer favorável de todas as comissões envolvidas. Com a aprovação do projeto o Parque, que abrange uma área de 220 mil m² do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá, na Zona Oeste da capital, poderá se tornar um polo turístico e de educação ambiental no Rio.
A medida fui sugerida pelo biólogo Mario Moscatelli a Carlo Caiado, presidente da CMRJ, e objetiva a recuperação e preservação dessa área de mangue, que é um corredor ecológico entre os maciços da Tijuca e da Pedra Branca.
Carlo Caiado destacou que o projeto representa uma grande oportunidade para recuperar o manguezal degradado e, assim, resgatar o ecossistema local tão agredido pela poluição e o assoreamento.
“Este parque será um marco no renascimento do bioma da Lagoa do Camorim. Toda a região do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá só tem a ganhar. Hoje temos uma lagoa assoreada, um manguezal degradado, mas temos confiança que a concessionária Iguá está realizando um trabalho de dragagem que vai permitir a operação de todo o transporte aquaviário naquela região. Vamos unir forças dos poderes Legislativo, Executivo e iniciativa privada para resgatar o ecossistema local e criar um parque para todos os cariocas”, observou o presidente da Câmara.
De acordo com a Tupi, a criação do Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa do Camorim fomentará o turismo ecológico e sustentável, além de atividades de pesquisas científicas. No local, há árvores típicas de manguezais, centenas espécies de aves, jacarés, capivaras, entre outros animais. Pelo projeto, a visitação da área deverá ser realizada de barco.
“Temos árvores típicas dos manguezais e inúmeras espécies de árvores, jacarés, capivaras e outros animais. A fauna e a flora são fantásticas. Por isso, o projeto de lei de minha autoria quer incentivar o turismo ecológico sustentável e, também, a educação ambiental. Os alunos das escolas municipais, por exemplo, poderão aprender muito sobre consciência ambiental no parque”, complementou Carlo Caiado.
Fonte: Diário do Rio
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