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Projeto vai levar água para 120 famílias do semiárido baiano

30/06/2022

Comunidades rurais localizadas no entorno do Parque eólico Delfina serão beneficiadas com a instalação de tecnologias sociais para melhorar a qualidade de acesso e uso da água por 120 famílias. Com o o projeto Semiárido Sustentável – Desenvolvimento do Salitre, famílias de 9 comunidades das cidades de Juazeiro e Campo Formoso vão receber cisternas para armazenamento de água potável, fossas sépticas ecológicas e sistemas para reaproveitamento de água cinza.
A iniciativa vai possibilitar reaplicação de Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB para a estocagem de água da chuva para consumo humano, especialmente beber e cozinhar, limpeza das casas, produção de alimentos ou criação de animais para o autoconsumo, além de comercialização em pequena escala.
Além das 55 cisternas com capacidade de 16 mil litros cada, serão construídas 25 fossas sépticas ecológicas para a melhoria do saneamento básico na área rural e implementados 60 sistemas de Bioágua para o reuso de águas cinzas (chuveiros e pias) que, após processo de filtragem, podem ser utilizadas para irrigar alimentos como tubérculos, frutíferas e forrageiras.
Dessa forma, fecha-se um ciclo de captação, limpeza e reutilização da água para melhoria na qualidade alimentar e de vida. Entre os locais escolhidos para receber os sistemas de bioágua, estão cinco escolas públicas na região, onde estudam250 alunos, do ensino fundamental ao médio.
A iniciativa é uma parceria entre a Enel Green Power Brasil e a Fundação Banco do Brasil e prevê ainda a capacitação de um representante de cada família beneficiada para que os moradores se empoderem sobre o uso das tecnologias sociais e saibam como manter, limpar e obter o melhor uso possível das cisternas e da solução de reaproveitamento da água cinza.
“As tecnologias sociais aplicadas no projeto levarão água e melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiadas. Esta parceria entre Fundação BB e Enel vai contribuir para o desenvolvimento sustentável da região e transformar a realidade destas comunidades”, explica Rogério Biruel, diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil.
Apesar de ser caracterizada por longos períodos secos, a região registra em média 500 mm de chuva por ano, o que garante a captação da água e sua disponibilidade para os reservatórios. A falta de água potável atinge 35 milhões de pessoas no Brasil e causa doenças como cólera, disenteria, febre, entre outras.
Para Débora Pinho, responsável pela área de Projetos de Sustentabilidade em Geração e Transmissão da Enel, as tecnologias sociais aplicadas são soluções simples que podem contribuir para minimizar esse acesso precário ou inexistente à água potável e a qualidade do saneamento nas comunidades.
“A iniciativa assegura a disponibilidade à água limpa – um direito humano essencial, para famílias de comunidades próximas ao parque eólico Delfina e reafirma a atuação da Enel como empresa que cria valor para os territórios onde está presente”, afirma Débora.
O escopo do projeto realizado pela EGP e pela Fundação Banco do Brasil será executado pela organização brasileira sem fins lucrativos AVSI Brasil. A partir da implementação do projeto, também será realizado durante um ano o monitoramento das etapas de plantio, manejo e colheita em três unidades micro produtivas agropecuárias da região, com orientação para que as famílias façam uso adequado do solo e das águas.

Fonte: Ciclo Vivo

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