UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Projeto Corredores Ecológicos restaura paisagens, beneficia animais e possibilita geração de empregos no Pontal do Paranapanema

19/11/2020

Destaque no meio ambiental do Estado de São Paulo, o Pontal do Paranapanema, extremo do Estado de São Paulo, recebe um trabalho “gigante” que envolve componentes climáticos, comunidade e biodiversidade. Entre as metas que o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) almeja nos próximos cinco anos para a região estão 60 mil hectares de florestas protegidos, mais 5 mil hectares restaurados em novas florestas e agroflorestas, 15 milhões de árvores plantadas e em processo de regeneração.
Os projetos para a região são sempre relacionados à restauração de larga escala e também visam a conectar as áreas privadas com as unidades de conservação, entre eles os Corredores Ecológicos, que envolvem, principalmente, os municípios de Teodoro Sampaio, Mirante do Paranapanema, Euclides da Cunha Paulista e Marabá Paulista.
Coordenador de Projetos e Pesquisas do IPÊ, Laury Cullen Junior lembrou ao G1 que o Pontal do Paranapanema é uma das regiões do Estado com um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica paulista.
“É um importante ecossistema e a gente não quer plantar floresta de forma aleatória, a gente quer colocar todo esse esforço, essa visão e esse investimento no sentido da gente realmente conectar, fazer essa restauração de paisagens, à luz dos corredores ecológicos”, além de “promover a mudança de prática pelos agricultores, a gente tem um passivo ambiental enorme no Pontal”, declarou.
As equipes também trabalham sobre a chancela do Código Florestal, que exige de proprietários de terras públicas e privados a restauração de florestas. “A gente tem quase 60 mil hectares a serem restaurados e a gente quer, nos próximos cinco anos, restaurar no mínimo cinco mil hectares”, afirmou Cullen Junior.
O projeto de restauração da paisagem e florestas no Pontal do Paranapanema começou há aproximadamente 20 anos, por meio do Instituto de Pesquisas Ecológicas. Na metade desse tempo, o projeto, com suas grandes missão e ambição, ganhou um meio visual: o Mapa dos Sonhos.
Conforme Cullen Junior, o gráfico foi construído há cerca de dez anos e nele foi colocada a “visão de restauração dentro desse escopo dos corredores de vida”.
“Esse mapa mostra uma missão muito grande. São quase 60 mil hectares a serem restaurados dentro do que exige o Código Florestal nas reservas legais e nas Áreas de Preservação Permanente, mas a gente colocou essa meta a curto prazo, nos próximos cinco anos, de restaurar cinco mil hectares, que vão ajudar a consolidar esses corredores em ação hoje”, explicou ao G1.
As áreas de cor verde em tom mais escuro são as chamadas áreas remanescentes. A maior é onde está situado o Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio; depois há outros fragmentos florestais.
As áreas verdes em tom mais claro são corredores ecológicos já implantados e, em vermelho, são os espaços em implantação – ao norte e a oeste do PE Morro do Diabo.
O corredor oeste, segundo Cullen Junior, liga o parque estadual a um dos fragmentos da Estação Ecológica (Esec) do Mico-leão-preto, trecho que possui quase 1,3 mil hectares restaurados.
Há uma grande área que ainda não foi restaurada, então há uma “ambição já em ação”, que é o corredor ao norte do Parque Estadual do Morro do Diabo, que deve conectar o parque a outros fragmentos da Estação Ecológica do Mico-leão-preto.
O tamanho da área restaurada nos últimos 15 anos nesses dois corredores principais equivale a dois mil campos de futebol.

Saiba mais acessando o G1

Novidades

Nova Iguaçu reduz impacto de incêndios florestais em 78%

13/11/2025

A destruição de áreas verdes em Nova Iguaçu por incêndios florestais caiu 78% nos nove primeiros mes...

Por que o Sul é a região mais propensa a tornados no Brasil?

13/11/2025

Excepcionalmente rápidos, altamente destrutivos e mais comuns do que podem parecer. Assim são os tor...

Pantanal vive a década mais seca com 75% menos áreas alagadas

13/11/2025

O Pantanal, a maior planície alagável do mundo, vive o período mais seco das últimas quatro décadas....

Se não ajudarmos a amazônia a se restaurar, vamos perdê-la, diz Luciana Gatti

13/11/2025

Nos corredores da Zona Azul da COP30, em frente ao primeiro Pavilhão de Ciências Planetárias das con...

C&A adere ao Movimento Conexão Circular do Pacto Global da ONU

13/11/2025

Nessa terça-feira, 11 de novembro, durante a COP30, a C&A Brasil assina sua adesão ao Movimento Cone...

Re.green, BTG e Pátria consolidam investimento florestal em parceria com BNDES

13/11/2025

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta quarta-feira (12), dur...