Jacarés vivem confinados em meio a esgoto e lixo em Jacarepaguá, no Rio

Em Jacarepaguá, bairro do Rio de Janeiro, os jacarés convivem com lixo e o esgoto. Segundo Ricardo Freitas Filho, biólogo do Instituto Jacaré, os animais sofrem com a contaminação pelos resíduos.
“A gente observou que mais de 80% de todos os jacarés apresentam lixo dentro do estômago. Plástico, sacola, balão de festa, pedaços de garrafa pet, latinhas, resquícios de todos os lixos domésticos que a gente possa imaginar”, conta.
O biólogo também fala sobre a participação da sociedade na preservação desses animais.
“Falta muita preocupação do meio do desenvolvimento urbano, político e social em questão ao meio ambiente. A primeira reação que o jacaré faz? Ele se enterra, porque isso dá proteção para ele. E, quando você vem com o maquinário, ele fica aterrado, não consegue mais subir”, diz.
Jacarepaguá foi um nome dado para a região que, na língua original do tupi-guarani, significa vale dos jacarés.
“Os jacarés são os proprietários de toda essa região, na verdade. Nós é que somos os invasores. Eles são donos do lugar”, conta Ricardo.
O biólogo não é um estranho no ninho. Há 23 anos, ele pesquisa e trabalha com a proteção dos jacarés, impactados pelo crescimento da cidade.
Para atrair os animais com objetivo de catalogá-los, Ricardo fala o ‘jacarês’. Ele imita o som emitido pelos filhotes para, assim, conseguir se aproximar dos animais e fazer a captura.
Com a captura, é possível estudar os animais e extrair informações importantes dos bichos. É uma luta contra o fim.
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