Pescadores da Baía de Guanabara enfrentam excesso de lixo na água: ‘tem dia que não vê peixe, só plástico’

Os pescadores da Baía de Guanabara têm enfrentado a diminuição de peixes por conta da poluição no mar. Esse foi o tema tratado no primeiro episódio de uma série de reportagens do RJ1 sobre mudanças ambientais e o equilíbrio climático.
Os trabalhadores contam que mal dá para se manter e que, muitas vezes, se pesca mais plástico do que peixes. Para a pescadora Branca Rios, “o lixo tem sido o protagonista da Baía”.
Thiago Couto explica que a pesca é feita de forma artesanal.
“Muitas famílias em volta da Guanabara dependem exclusivamente dessa pescaria, dependem da Guanabara para sobreviver. É um modo de um subsistência. A gente pesca na apneia, que é uma pesca artesanal”, conta.
O método usado pelo pescador é uma forma de pesca subaquática, quando o profissional mergulha em busca do peixe.
“Essa pescaria de catar só com a mão eu aprendi com a minha mãe, eu aprendi desde cedo a observar as vidas em volta das pedras com ela”, relembra.
Mesmo assim, eles relatam que ao longo das décadas o alimento tem sumido da Baía.
“Eu pesco desde os meus 12 anos. Dá para se manter. Eu já ouvi história de pescadores tirarem mais peixes, encher até o barco todo e a rede ter que ficar no mar”, conta Luiz Antônio.
“Eu pesco há quase 30 anos, quando você vinha com dois panos, três panos de rede e fazia sua pescaria do dia. Hoje você bota quilômetros de rede e não enche nem meia caixa de peixe. Tá diminuindo cada vez mais, tem peixe que tá sumindo”, relata o pescador Renato Oliveira.
O presidente da Colônia de Pescadores Z10 conta que é preciso se atentar ao fluxo da maré para evitar pescar plástico.
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