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Turismo em unidades de conservação do ICMBio aumenta, mas falta de estrutura preocupa especialistas

19/09/2019

Em 12 anos, o número de visitantes nos parques e unidades de conservação federais brasileiros cresceu 327%, passando de cerca de 2,9 milhões em 2006, para 12,4 milhões no ano passado. Apesar do potencial de desenvolvimento do turismo sustentável – capaz de gerar renda a comunidades do entorno dos parques e aumentar a consciência sobre preservação ambiental –, a dificuldade de acesso e deslocamento dentro das áreas protegidas e a falta de serviços básicos ainda afastam visitantes.
No total, o Brasil tem 787 mil quilômetros quadrados protegidos por 334 unidades de conservação federais, que incluem parques e florestas nacionais, reservas extrativistas e áreas de proteção ambiental, entre outras categorias. Trata-se de uma área equivalente a cerca de 9% do território brasileiro e pouco menor do que a soma dos territórios de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foi criado em 2007 com a finalidade de gerenciar as unidades de conservação federais. Por dois anos consecutivos, estudos feitos pelo pesquisador e servidor do ICMBio Thiago Beraldo concluíram que a cada R$ 1 investido no funcionamento do órgão, considerando salários, manutenção e operações, R$ 7 retornam em benefícios econômicos para as cidades que abrigam as áreas de preservação.
Em 2017, por exemplo, os visitantes gastaram cerca de R$ 2 bilhões em hospedagem, alimentação e no comércio dos municípios de acesso às unidades. O valor corresponde a quase quatro vezes o total de despesas do ICMBio naquele ano, quando foram gastos R$ 587 milhões, conforme o Portal da Transparência, do governo federal.
O aumento de público nas unidades de conservação é comemorado por profissionais do setor, por traduzir o crescente interesse da população por essas áreas. Parte do crescimento também se deve ao fato de que mais unidades, principalmente as menores, passaram a contabilizar o número de visitantes.
Quanto mais as pessoas conhecem, mais tendem a respeitar essas áreas, afirmou à DW Brasil o biólogo americano Thomas Lovejoy, que estuda a Amazônia desde a década de 1960.
A bióloga Angela Kuczach, diretora executiva da Rede Pró-Unidades de Conservação (Pró-UC), formada por entidades de defesa do meio ambiente, ressalta que o crescimento da visitação nas unidades de conservação federais ainda é limitado pela falta de infraestrutura, rede hoteleira e transporte.

A matéria pode ser lida no G1

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