23/10/2018
Após terem sido encontrados fragmentos do crânio de Luzia, o fóssil mais antigo das América, pesquisadores do Museu Nacional recuperaram o meteorito Angra dos Reis, segundo reportagem do “Fantástico”, da Rede Globo. Com apenas 65 gramas e menos de dez centímetros, ele é o mais precioso do Brasil. Recebeu esse nome por ter caído em Angra dos Reis, na Costa Verde, em 1869. Avaliado em milhões de reais, tem uma composição extremamente rara. O Angra não era exibido ao público: estava trancafiado num armário na sala da curadora da coleção de meteoritos do Museu Nacional, Elizabeth Zucolotto. Havia o temor de que, por ser muito pequena, a pedra se perdesse nos escombros. Foi Elizabeth que encontrou o meteorito:
— Está tostado — brincou ela ao pegar a peça.
Há 21 anos, dois americanos tentaram roubar o pequeno Angra. Graças a Elizabeth, eles foram presos quando já estavam no aeroporto. A dupla havia trocado o Angra por outra pedra, mas ela descobriu antes que os estrangeiros fugissem do país.
Na semana passada, a equipe de pesquisa do Museu Nacional divulgou ter encontrado partes do crânio de Luzia, outra raridade do acervo. O anúncio foi feito por Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavação da instituição, que pegou fogo no último dia 2 de setembro. Segundo ela, porém, o fóssil sofreu alterações decorrentes do incêndio que devastou a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
— Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia. É claro que, em virtude do acontecimento, sofreu algumas alterações, alguns danos. Mas nós estamos comemorando — disse Cláudia Rodrigues, na semana passada. — O crânio foi encontrado fragmentado, e a gente vai trabalhar na reconstituição. Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados.
Outra boa notícia do trabalho de garimpo nos escombros foi o achado de restos de um dinossauro raríssimo. Os fragmentos, segundo funcionários, ainda precisam passar por uma análise detalhada. Uma das hipóteses é que eles sejam do Maxakalisaurus topai , um gigante herbívoro de 13 metros de altura que vivia na América do Sul há 80 milhões de anos.
Fonte: O Globo
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