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Agrotóxico faz mal? É possível não usá-lo? Veja o que é verdade e mentira

17/07/2018

A discussão em torno do projeto de lei apelidado de PL do Veneno por ambientalistas acirrou os ânimos entre estes e os ruralistas. Os primeiros argumentam que ao centralizar a avaliação de novos produtos no Ministério da Agricultura, o que tira poder do Ibama e da Anvisa, estaríamos sujeitos a riscos ambientais e de saúde sem precedentes.
Por outro lado, para empresários rurais e para a indústria química, a maior facilidade na regulação e distribuição dos pesticidas ajudaria o país a manter a produtividade no campo.
No momento, o PL 6.299, que tramita em regime de prioridade, encontra-se pronto para ser pautado no plenário da Câmara.
Em meio à guerra de versões, a Folha traz o que a ciência e os cientistas têm a dizer sobre o tema, em 17 perguntas e respostas.

DEFINIÇÃO
1. Agrotóxico é a mesma coisa que defensivo agrícola e pesticida? Sim. A diferença está relacionada à decisão de enfatizar determinado aspecto com a escolha da palavra (outro termo usado é fitossanitário). Agrotóxico está correto, já que se trata de substância tóxica usada na agricultura.

O mesmo vale para defensivo agrícola, uma vez que o objetivo da aplicação é defender as plantações. Pesticida quer dizer simplesmente “o que mata pragas”, enquanto a definição de praga, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e o Ministério da Agricultura brasileiro, é: “Qualquer forma de vida vegetal ou animal, ou qualquer agente patogênico daninho para os vegetais ou produtos vegetais”. Portanto, não há erro em usar nenhum dos termos acima.

2. Quais são os tipos de agrotóxicos? O que eles fazem? Há uma enorme diversidade de usos e de composição química dessas substâncias. Além da divisão funcional em herbicidas (contra ervas daninhas), inseticidas e fungicidas, é possível classificá-los de acordo com seu mecanismo de ação sobre as pragas.

Os inseticidas organofosforados e carbamatos, por exemplo, atacam seus alvos afetando a regulação de uma das principais moléculas mensageiras do sistema nervoso.
Os neonicotinoides, também usados contra insetos, atacam outro elemento desse mesmo sistema de mensagens nos neurônios dos insetos, levando-os à morte.
Certos herbicidas, como o glifosato, afetam a produção de aminoácidos, os “tijolos” moleculares usados para montar as proteínas.
Há ainda os que levam à perda de folhas ou à dessecação dos tecidos das plantas, ou os que alteram seus processos de crescimento e maturação.

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