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Pesquisador encontra flores pré-históricas no Maranhão

22/02/2018

Flores pré-históricas foram encontradas durante uma escavação realizada no município de Brejo, localizado a 313 km de São Luís. As heranças de um tempo fascinante, foram encontradas pelo pesquisador do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Rafael Lindoso e o achado dá pistas de como era a região do Vale do Parnaíba há milhões de anos.
Os botões florais são do período cretáceo e foram achados em rochas na bacia do Parnaíba, uma área que possui 600 mil quilômetros de extensão e em uma parte está incluído o Maranhão. Na escala de tempo geológico, as flores podem ter brotado em uma época entre 145 milhões a 66 milhões de anos, logo após o período jurássico e onde as primeiras espécies de plantas começaram a brotar na terra.
As escavações realizadas por Rafael no município de Brejo estão ajudando a entender como era o clima na época, que possuía temperaturas elevadas e tinha um ecossistema com imensas lagoas de água salobra.
De acordo com o pesquisador, o material que conservou as flores pré-históricas seria uma espécie de lama petrificada que com o passar dos anos virou rocha e conservou os botões por 110 milhões de anos. As flores encontradas evoluíram para espécies que são muito conhecidas, como por exemplo a orquídea e formaram imensas florestas.
“Esses botões florais e outros materiais possuem o aspecto em forma de couro, como se fosse uma pele. Isso é uma adaptação para um ambiente de grande seca, para evitar a desidratação desses vegetais. Outra alternativa é que existia na época era uma alta salinidade e em Brejo, nós sabemos que a lagoa que dominava aquele ecossistema era salobra. É um cenário complexo de se discutir, mas haviam animais que eram típicos de água doce e ainda existem elementos ali que parecem ser marinhos e que nós estamos tentando dar uma identidade e esses vegetais eles trazem informação nova”, explica Rafael.
Outras escavações também realizadas em Brejo já haviam revelado um achado inédito para a ciência. Foi comprovado que o Maranhão em um passado remoto foi a habitat do Espinossauro, um animal que pertenceu a um grupo de bichos adaptados para viver dentro e fora da água. Durante as pesquisas os pesquisadores acharam fincada em uma rocha, a pata de um animal com 17 metros de comprimento, considerado um dos maiores dinossauros que habitavam no planeta.
Os botões pré-históricos são apenas uma parte dos achados do pesquisador Rafael Lindoso. Os mais importantes são registros de como era o mapa do Planeta Terra há 110 milhões de anos e foram catalogados no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Fonte: G1

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