UERJ UERJ Mapa do Portal Contatos
Menu
Home > Atualidades > Notícias
Pesquisadores de MG descobrem seis novas espécies de tamanduá

11/01/2018

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriu seis novas espécies de tamanduá-seda, achado que foi divulgado nesta segunda-feira no periódico "Zoological Journal".
O novo estudo combina dados genéticos e anatômicos para revisar a classificação desse animal. Os cientistas analisaram 33 amostras de DNA e examinaram mais de 280 espécimes, em museus de todo o mundo. Eles descobriram que o que anteriormente era considerado uma única espécie, a Cyclopes didactylus, é, na verdade, muito mais diverso: trata-se de sete espécies diferentes. Além do C. didactylus — considerado agora o tamanduá-seda comum —, existem outras seis.
O tamanduá-seda comum é muito encontrado no norte da América do Sul e do Nordeste do Brasil. Os pesquisadores da UFMG revalidaram três espécies indicadas por estudos anteriores: o tamanduá-seda de Ida (Cyclopes ida), do norte do rio Amazonas e margem esquerda do rio Negro; o tamanduá-seda centro-americano (Cyclopes dorsalis), da América Central e do Norte da América do Sul; e o tamanduá-seda de Yungus (Cyclopes catellus), dos Yungas da Bolívia.
Além disso, outras três espécies foram descritas de forma inédita, incluindo o tamanduá-seda de Thomas (Cyclopes thomasi), em homenagem a Oldfield Thomas, naturalista britânico que contribuiu para o conhecimento sobre esse animal no passado. As outras duas novas espécies são o tamnaduá-seda do Xingu (Cyclopes xinguensis), encontrado no Rio Xingu no Brasil; e o tamanduá-seda vermelho (Cyclopes rufus), de Rondônia, caracterizado por uma coloração vermelha ardente.
O tamanduá-seda é um mamífero que vive em florestas tropicais da Região Amazônica e da América Central. Ele é um pequeno animal noturno que vive no dossel de árvores. É também conhecido como tamanduá-anão ou tamanduaí.
Essas novas espécies acabaram de ser descobertas, mas o status de preservação delas já é incerto, como explica a autora principal da pesquisa, Flávia Miranda, da UFMG:
— Embora os tamanduás-seda em geral ainda estejam espalhados pela Região Amazônica, muitas das novas espécies podem estar sob forte pressão do desmatamento, da mineração e da agricultura, entre outras ameaças — afirma Miranda, que também é presidente da ONG de conservação Projeto Tamanduá, que se concentra nos esforços de preservação da população de tamanduás e outros animais, como preguiças.

Saiba mais em O Globo

Novidades

Mudanças climáticas: software desenvolvido pela UFF será capaz de prever eventos como secas ou temporais décadas à frente

26/03/2024

Uma ferramenta de previsibilidade climática com capacidade de mostrar tendências do clima em uma esc...

Nova Iguaçu: alunos da rede pública de ensino participam do projeto ´Protetores Mirins´, de cuidado com o meio ambiente

26/03/2024

A Guarda Municipal Ambiental, órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Iguaç...

‘Distribuidoras’ de energia solar atraem 2 milhões de clientes com redução de 20% na conta de luz. Entenda o novo modelo

26/03/2024

Em vários bairros do Rio, uma empresa de energia anuncia conta de luz até 20% mais barata que a da c...

Dia de Limpeza da Baía de Guanabara: chuvas adiam ações em 13 praias do Rio de Janeiro

26/03/2024

Por causa da previsão de chuvas fortes em todo o Rio de Janeiro até domingo, a terceira edição do Cl...

Ilha em Guarujá (SP) ganha selo de sustentabilidade inédito nas Américas

26/03/2024

Tradicional destino da Baixada Santista, Guarujá acaba de ter sua Ilha dos Arvoredos reconhecida com...

Rios da mata atlântica têm leve melhora na qualidade da água, aponta estudo

26/03/2024

A qualidade das águas dos rios que compõem a mata atlântica teve uma melhora gradativa, de acordo co...