07/12/2017
Uma dieta mais saudável em países ricos contribui para a redução de gases causadores do efeito estufa, diminui o uso do solo e corta taxas de eutrofização (quando o excesso de matéria orgânica na água a polui).
Estudo publicado no PNAS analisou dados de 37 paises (64% da população global). Para chegar aos resultados, pesquisadores compararam a adoção de dietas recomendadas por órgãos de saúde com impactos ambientais. A pesquisa teve como primeiro autor Paul Behrens, da Universidade de Leiden (Holanda).
A partir da comparação, pesquisadores encontraram que a adoção da dieta em países de renda alta contribuiu para uma diminuição de 13% a 24% de gases causadores do efeito estufa; de 9,8% a 21,3% em eutrofização; e de 5,7 a 17,6% de uso do solo.
Já nos países de renda média alta, as diminuições foram, respectivamente, de 0,8 a 12,2%; de 7,7 a 19,4%; e de 7,2% a 18,6%. Foi considerado como ponto de partida para o estudo o momento imediatamente anterior à adoção das diretrizes dietéticas em cada país.
O Brasil, por exemplo possui uma diretriz do Ministério da Saúde para a nutrição, primeiramente publicada em 2006: o "Guia Alimentar da População Brasileira". No guia, que tem a última edição de 2014, há indicações para que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas).
Também há recomendações para que o brasileiro evite, ao máximo, os alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes.
A matéria pode ser lida no site do Bem Estar
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