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Vamos cumprir nossas metas do clima sem comprometer desenvolvimento

16/11/2017

O atual ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, disse que o Brasil irá cumprir suas metas relacionadas à agenda de dimimuição da temperatura do planeta, sem o comprometimento do desenvolvimento econômico e com a abertura de novas oportunidades de negócio.
Sarney filho foi o segundo a discursar na COP 23, a conferência do Clima da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira (16), logo após Oppa Charm Muchinguru, a ministra do Meio Ambiente do Zimbábue. A COP 23 ocorre desde o dia 6 de novembro, em Bonn, na Alemanha.
O ministro, no entanto, citou ações concretas para atingir as metas. No setor de energia, o ministro disse que o país vai ampliar os leilões para fomentar o surgimento de fontes de energia renováveis de geração elétrico. Na agropecuária, o Brasil se comprometeu com a restauração de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030.
Sarney Filho citou ainda o investimento do país em biocombustíveis e mencionou o RenovaBio, projeto de lei protocolado nesta quarta-feira (15) na Câmara Federal. O projeto possui meta de redução de poluentes e prevê taxas maiores de adição de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel.
O ministro citou esforços recentes com a redução do desmatamento. "No setor florestal, reduzimos as taxas de desmatamento que estavam saindo do controle", disse. "Nosso país teve algumas notícias muito relevantes nessa agenda, como a redução global do desmatamento em 28%, com redução de 60% na área mais crítica da Amazônia", afirmou.
O país também se comprometeu a restaurar 12 milhões de hectares de floresta. "Vamos oferecer a populações que vivem na floresta alternativas de ações econômicas que visem o meio ambiente", disse. Sarney filho também citou o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, decreto assinado em janeiro de 2017 que estabelece políticas para a recuperação das florestas e estabelece a meta de 12 milhões de recuperação.
Sarney Filho também ressaltou o compromisso do Brasil de reduzir em 37% os gases causadores do efeito estufa em 2025 e em 43% até 2030. "
O ministro também mencionou a necessidade de investimentos e de recursos financeiros para que as metas sejam alcançadas.

Mais desta matéria no G1

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