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No Rio, quase 70% dos dejetos não são tratados antes de serem despejados

26/09/2017

O Estado do Rio de Janeiro produz, todos os dias, 859,8 toneladas de esgoto, o equivalente a 9,4% do que é gerado em todo o Brasil. O estado, no entanto, não é capaz de tratar 68% desse volume antes de descartar na natureza. Com isso, de todo o material orgânico gerado pela população urbana fluminense, 587,5 toneladas são despejadas sem qualquer tratamento ou com tratamento ineficiente, principalmente, em rios e no oceano.
Os dados estão no estudo “Atlas do esgoto no Brasil”, produzido pela Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado ontem. Em todo o Rio, 73% da população urbana têm seu esgoto coletado, seja por soluções individuais (fossa séptica) ou redes coletivas, segundo o levantamento. Apesar de mais da metade do esgoto ser coletado nas cidades, apenas 42% desse material são tratados.
O esgoto jogado na natureza é tanto que os rios não dão conta de absorver o material. O resultado é o aumento da poluição e a impossibilidade de usar a água para o abastecimento humano, alerta o estudo. O litoral do Rio de Janeiro é a área do Brasil que tem, proporcionalmente, o maior percentual de extensão de trechos de rios com a qualidade da água comprometida pelo esgoto, segundo o levantamento.
No estado, 30,7% da extensão dos corpos d’água estão contaminados e não podem ser usados para abastecimento das pessoas. Nessa área, encontram-se 19 das 21 cidades que compõem a Região Metropolitana da capital do estado, abrangendo quase 12 milhões de pessoas. A parcela orgânica que sobra dos esgotos nessa região, que é jogada diretamente na natureza, é de quase 70% da carga gerada pela sua população.
O coordenador do estudo, Sérgio Ayrimoraes, observa que, com uma população concentrada próximo ao litoral e com rios de pequena vazão, a única alternativa do estado é jogar o esgoto no mar. O problema, mostra o estudo, é que o estado faz isso sem tratamento ou com tratamento inadequado na maior parte do esgoto despejado.
Segundo o levantamento, o estado Rio, principalmente as cidades do interior, tem indicadores baixos de tratamento. E, além dos investimentos em obras, é necessário estabelecer marcos institucionais. Falta definir, por exemplo, quem é o prestador do serviço.

A matéria pode ser lida em O Globo

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