27/10/2020
Quase 580 espécies da fauna foram identificadas em Presidente Prudente (SP), conforme aponta o levantamento prévio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, publicado na quinta-feira (22) no Diário Oficial Eletrônico do Município. O estudo conta com apoio de diversos colaboradores da área ambiental e de outras instituições.
Conforme o documento, fazer o levantamento das espécies que habitam o município “é um trabalho de grande relevância para a aquisição de dados técnicos referentes à vida da fauna na cidade”.
A atualização dos dados começou em 2016. Com a colaboração de diversos profissionais, o município contabilizou, até o momento, 579 diferentes espécies presentes na cidade, seja por residência, migratória ou soltura. Destas, 21 são ameaçadas de extinção.
A lista completa mostra espécies diversas de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e artrópodes. O estudo teve como fonte de dados informações publicadas por artigos científicos em congressos, seminários, encontros, revistas, periódicos e observações realizadas por profissionais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente em vistorias de campo e outros profissionais de outras instituições.
Ainda de acordo com o documento, o trabalho não tem como objetivo focar o porquê de algumas espécies que não são da região estarem na cidade, mas “servir como eventual norte para que novos estudos possam ser realizados sobre espécies de outras regiões que estejam sendo avistadas no município de Presidente Prudente”.
Segundo o Programa Estadual de Manejo de Fauna Silvestre Apreendida, do Paraná, citado no documento, “o levantamento de fauna silvestre e/ou vida livre é importante, pois a fauna é patrimônio para a humanidade nos aspectos ecológico, científico, econômico e cultural, porém, uma parcela ampla da sociedade não reconhece esse valor”.
“A maioria da população provavelmente não possui consciência da importância ambiental das diferentes espécies na estruturação, na manutenção e no equilíbrio biológico dos ecossistemas, essencial para todas as formas de vida”, destaca.
O biólogo André Gonçalves Vieira disse ao G1 que a ideia é de que as atualizações sejam feitas a cada dois ou três anos. Por meio desses levantamentos, é possível mensurar o povoamento e o despovoamento das espécies.
Vieira falou que esse banco de dados em Presidente Prudente é interessante também por causa do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
“Sempre vão ter novas espécies, uma migratória, uma errante, algum levantamento entomológico, novas espécies de inseto. Hoje, a procura por quem gosta de aves, da fauna, é muito grande. Tem sempre alguém descobrindo, colocando as informações no WikiAves, entrando em contato com outros profissionais para ver se, de fato, essa espécie pode ser encontrada na região, no município. O meio ambiente está em transformação constante. Há diversas espécies que podem se adaptar às mudanças bruscas de ambiente, migrar para outra região, se adaptar”, finalizou Vieira.
Fonte: G1
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